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Sintsef-CE manifesta solidariedade ao povo do Amapá

Pane elétrica já dura 21 dias no estado


Sintsef-CE manifesta solidariedade ao povo do Amapá
Reprodução

Sintsef-CE

A Direção Colegiada do Sintsef Ceará vem a público manifestar solidariedade junto a população do Amapá que há 21 dias vive o caos com uma pane no sistema elétrico, em decorrência do incêndio na principal subestação do estado, administrada pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), ligada a multinacional espanhola Isolux.

Nos somamos aos que denunciam o governo estadual e federal pelo descaso diante do desespero do povo amapaense que convive com prejuízos na assistência à saúde, no comércio e no aumento da violência entre outros absurdos – sem falar nas consequências para o tratamento e disseminação da Covid-19 no Amapá. Não é possível que as autoridades prorroguem a cada semana o tempo de resolução do problema.

Vale lembrar que a precarização do sistema elétrico já vinha sendo alvo de denúncias. Os problemas só se aprofundaram com o processo de privatização da CEA e no momento de sufoco, foi a estatal Eletronorte quem socorreu minimamente a população. Fato que comprova a excelência das estatais, bem como a necessidade dos serviços essenciais à população permanecerem sobre a responsabilidade do Estado Brasileiro.

É público e notório o desejo do presidente Jair Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes em privatizar mais de 17 empresas públicas do Brasil, entre elas a Eletrobrás, dilapidando o nosso patrimônio e nos deixando reféns do capital internacional principalmente nos momentos de crise, como o que acontece no Amapá.

Junto com a CUT, Condsef, Fonasefe, outras entidades sindicais e movimentos sociais  exigimos a imediata estatização da empresa transmissora de energia no Amapá e sua incorporação à Eletrobrás. Assim como já divulgado em nota da CUT pedimos ainda:

– A Revogação da concessão da operadora responsável pelo apagão, com a estatização da transmissão de energia elétrica no Estado;

– O poder público federal e estadual indenize às perdas materiais da população atingida pelo apagão;

– A Investigação rigorosa do ocorrido com punição dos responsáveis;

– Fim da violência policial e de atropelos aos direitos humanos contra as pessoas que se manifestam pelo descaso a que estão submetidos;

– Suspensão de todas as privatizações em curso no país, defesa do patrimônio público e dos serviços essências à população brasileira.

Sem dúvidas, o descaso no Amapá faz parte de amplo processo de desmonte dos serviços públicos que deve se expandir para o resto do país, caso Bolsonaro e Paulo Guedes não sejam freados. Para tanto, a população precisa se juntar aos movimentos sociais para pressionar a atuação do Congresso Nacional em defesa da soberania do país, contra às privatizações.

Energia não é mercadoria!

Não às privatizações!

Em defesa do serviço público!

Nenhum direito a menos!

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