Sindiserf-RS

O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) realizou uma reunião com os servidores do Ministério da Saúde para tratar sobre o registro do ponto eletrônico dos mesmos. O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (20), na sede do Sindicato.

No começo do mês, aconteceu uma reunião do Sindiserf/RS com representantes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Na ocasião ficou acertado que qualquer alteração no registro ponto será realizada a partir de 1o de janeiro de 2022.

O secretário-geral do Sindiserf/RS, Marizar Masilha de Melo destacou o papel do sindicato na defesa da categoria, dos servidores filiados ou não. Fazendo uma retrospectiva do assunto, o dirigente relatou os encaminhamentos das reuniões anteriores e chamou atenção que nenhuma mudança pode acontecer antes do dia 1º.

“Passamos todo o relato das reuniões e damos as devidas orientações aos servidores para que continuem desempenhando as suas funções sem prejuízos, para termos um serviço público de qualidade, sem prejudicar os servidores”, declarou ele.

Alguns servidores precisam registar o ponto em municípios diferentes do que residem, há casos de pessoas que a distância entre uma cidade e outra é de cerca de 400 quilômetros. Os servidores de diversas regiões do estado, presentes no encontro, compartilharam suas rotinas de trabalho e as dificuldades que o deslocamento para o registro do ponto eletrônico impõe para eles. Além de esclarecerem suas dúvidas sobre o assunto.

Segundo Marizar, o Sindicato continuará acompanhando a situação para que nenhuma medida contrária ao que foi encaminhado nas reuniões seja efetivada. “Estaremos atentos e fiscalizando para que os servidores não tenham prejuízos”, disse.

O assessor jurídico do Sindicato, Marcelo Garcia da Cunha, acompanhou a reunião e salientou que  preocupação com o deslocamento dos servidores foi abordado nas reuniões anteriores. “Estamos com o pé no chão em relação à margem de negociação com a gestão. Não podemos impedir a implementação do registro do ponto, mas questionamos sempre sobre a viabilidade do servidor de executar suas tarefas”, disse.

O advogado disse ainda que é preciso avaliar como será na prática para ter noção das situações que poderão surgir. “Se for necessário, realizaremos novas conversas com eles para as adequações necessárias”, garantiu.

Na abertura da reunião, a secretária geral adjunta do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch lembrou que até aqui existe um percurso para buscar as melhores condições de trabalho. “Seguimos juntos, acompanhando a situação, ninguém propôs burlar o ponto eletrônico, e sim, solucionar a questão do deslocamento dos servidores”.