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População é chamada para união contra desmonte da previdência

Batizado por centrais sindicais, Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência é marcado para 22 de março. Atos acontecerão em todo o Brasil


População é chamada para união contra desmonte da previdência
Foto: Vlad Tchompalov/ Unsplash

Condsef/Fenadsef

A ameaça de um desmonte da aposentadoria, disfarçado de reforma e benefício social, pode ser impedido por meio da união dos trabalhadores neste momento crítico da história do País. A resistência à injustiça que vem do Poder Executivo deve se fazer nas ruas, no próximo 22 de março, batizado pelas centrais sindicais de Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência. A proposta é mostrar o desacordo da população com relação à PEC 06/2019 apresentada por Jair Bolsonaro e, com isso, enfraquecer a possibilidade do desmonte ser votado e aprovado.

A mobilização convocada é um aquecimento rumo à greve geral em defesa das aposentadorias, que está em fase de construção pelas entidades. "Não há conforto para ninguém neste momento, todos nós estamos ameaçados. É hora de unir os trabalhadores do campo e das cidades em defesa de um dos maiores bens que temos, que é o direito a uma aposentadoria digna", manifesta Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. Ele informa que, antes do 22 de março, deve ser convocada plenária para planejamento e organização das ações do Dia de Mobilização.

Perigo à vista

A situação é grave. O aumento dos índices de suicídio entre idosos no Chile, que passou por alteração similar na previdência durante o regime ditatorial de Pinochet, na década de 1980, evidencia o futuro alarmante que o Brasil corre o risco de alcançar. Com o congelamento dos gastos em saúde e educação, já feito no governo Temer (Emenda Constitucional 95), e com uma aposentadoria cruel aprovada, o destino do País é desumano. Neste sentido, servidores públicos, na defesa do Estado forte e dos direitos garantidos constitucionalmente à população, atuarão coletivamente para impedir a aprovação do desmonte da previdência. 

Além da atuação nas ruas, a Condsef/Fenadsef também articula no Congresso formas de barrar a PEC de Bolsonaro. Na última segunda-feira, 25, o diretor da Confederação e Secretário Nacional Adjunto da Secretaria de Relações de Trabalho da CUT, Pedro Armengol, participou de audiência pública convocada pelo senador Paulo Paim para debater a proposta de Reforma da Previdência. A próxima audiência está agendada para 11 de março e vai tratar da Previdência Rural. O serviço público será destaque em audiência prevista para o dia 25 de março, onde a Condsef/Fenadsef volta a participar. Confira a seguir a agenda:

11/03 - Previdência Rural

19/03 - Aposentadorias especiais (professores, área da saúde, mineração etc)

25/03 - Serviço Público

02/04 - Debate com entidades de aposentados e pensionistas

08/04 - Debate com setor empresarial

15/04 - Segurança Pública






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