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Pernambucanos foram às ruas contra o pior presidente do Brasil

Atos de protesto foram realizados em 22 capitais brasileiras, no Distrito Federal e nas mais diversas cidades do interior do país. A sensação de todos era a de que ninguém aguenta mais ter uma pessoa incompetente, preguiçosa e de má índole governando


Pernambucanos foram às ruas contra o pior presidente do Brasil
Reprodução/Sindsep-PE

Sindsep-PE

Manifestações gigantes por todo o Brasil como há muito tempo não se via. Palavras de ordem, batuques e flores reuniram milhares de pessoas em torno de um grito: #Fora Bolsonaro! A raiva cortante que arde dentro de cada brasileiro e brasileira foi posta para fora de forma pacífica em mobilizações que tomaram conta dos quatro cantos do país. “A minha irmã? Morreu! Morreu por causa de um vírus que invadiu o Brasil. Nós, família e amigos, estamos todos desolados, fracos, chorosos e um pouco desorientados. Mas decidimos vir para cá hoje e nos unimos a todas essas pessoas para declararmos a nossa raiva a esse que é o pior vírus que já enfrentamos. Bolsonaro! Temos nojo de você, das suas mentiras e da sua indiferença diante de mais de 500 mil mortes”, comentou a servidora pública Andreza Assis. 

Andreza percorreu todo o trajeto do ato do 19 de junho (19J) realizado neste sábado, em Recife, com um cartaz que tinha impresso a foto da sua irmã, vítima da Covid-19. Vítima de uma doença contra a qual já existe vacina e da qual ela poderia ter sido salva se o vírus maior, ao qual a funcionária pública se referiu em sua fala, tivesse atuado e trabalhado para proteger a vida dos brasileiros e brasileiras. O ato do Recife reuniu milhares de pessoas contra a permanência do atual presidente no poder, a favor do Auxílio Emergencial de R$600,  contra a Reforma Administrativa e o desmonte das políticas públicas e contra o desemprego, carestia, miséria  e fome! 

Os servidores federais pernambucanos estiveram representados na mobilização por diretores do Sindsep-PE. “Apesar da pandemia do novo coronavírus que assola o país, é importante que o povo participe das mobilizações de rua contra este desgoverno. A nossa nação está sendo usurpada e destruída. Portanto, a sociedade precisa estar cada vez mais mobilizada para exigir o afastamento de Bolsonaro e a retomada do desenvolvimento do país. Nós queremos salários dignos, comida na mesa, auxílio emergencial de 600 reais para todos, enquanto durar esta pandemia, e lutamos contra o desemprego e contra o desmonte dos serviços públicos”, sublinhou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Sem violência e sem vírus

Diferente do que aconteceu no último dia 29 de maio, quando manifestantes saíram gravemente feridos, os policiais militares de Pernambuco não se rebelaram contra a mobilização de rua no Recife. Dias antes do ato, os movimentos sociais se articularam em reuniões com representantes do governo do Estado para evitar qualquer violência desproposital. Além do cuidado para evitar reações violentas por parte de policiais apoiadores de Bolsonaro, os organizadores do ato tiveram uma preocupação fundamental com a saúde de todos os presentes. Máscaras faciais PFF2 foram distribuídas em vários pontos do percurso, desde a concentração. Vários militantes de movimentos sociais também ficaram encarregados de borrifar álcool 70 na mão de todos os presentes. 

Além da capital pernambucana, foram realizados atos em municípios como Surubim, São José do Egito, Salgueiro, Vitória de Santo Antão, Serra Talhada, Petrolina e Caruaru. Outros municípios como Garanhuns, onde a situação de lotação dos hospitais está muito crítica, não contaram com atos de rua. Mas muitos brasileiros e brasileiras, que permaneceram em casa neste sábado, realizaram uma forte mobilização nas redes sociais utilizando a hashtag #19JFORABOLSONARO e #CancelaaReforma. 

No Brasil  

Atos de protesto foram realizados em 22 capitais brasileiras, no Distrito Federal e nas mais diversas cidades do interior do país. A sensação de todos era a de que ninguém aguenta mais ter uma pessoa incompetente, preguiçosa e de má índole governando o país.

“É muito importante que todos os trabalhadores e integrantes dos movimentos sociais estejam unidos em uma frente única para derrotar este que é o pior governo que o Brasil já teve. Um fato importante a ser destacado é o de que estamos ultrapassando o número de 500 mil mortes. Mas, agindo na contramão de tudo o que está sendo feito no mundo, ao invés de promover mais investimentos, este governo está cortando recursos de todas as políticas públicas em um projeto claro de desmonte de um setor que atende a grande maioria da população. Não podemos mais conviver com este irresponsável na Presidência. Bolsonaro é sinônimo de caos. Por isso, continuaremos indo às ruas”, garantiu o secretário-geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira. 






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