O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tornou pública nesta segunda-feira, 19, decisão favorável de processo requerido pela Condsef e suas filiadas em defesa dos trabalhadores da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Veja aqui a decisão publicada pelo TST. Com a decisão, o TST assegura e resguarda a prorrogação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos trabalhadores da Conab que venceu no último dia 31 de agosto. No protesto judicial acatado pelo TST, Condsef e suas filiadas defenderam que a data-base dos trabalhadores fosse assegurada uma vez que a Conab não avaliou a pauta de reivindicações para revisão do ACT que celebrará novo instrumento normativo para reger as relações de trabalho da categoria no período de 2011/2012. Esta ação também pode servir de base para o dissídio coletivo da categoria. A decisão é mais uma vitória da Condsef e os vários Sindsep´s localizados em todos os estados brasileiros, reconhecidos como representantes legais dos empregados da Conab.
Relator do projeto de lei complementar (PLP) 549/09 na Comissão de Tributação e Finanças, o deputado Pepe Vargas, tornou público, na última sexta-feira, 16, relatório (veja aqui) em que dá parecer contrário a aprovação da proposta que limita investimentos públicos pelos próximos dez anos. De autoria do Senado Federal, o PLP 549/09 estabelece limites rígidos para despesas com pessoal e encargos sociais da União. O projeto limita ainda obras, instalações e investimentos ligados a melhorias da administração pública. O relatório de Pepe acompanha a avaliação feita pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público na Câmara dos Deputados que, em maio de 2010, votou por unanimidade pela rejeição do PLP 549/09. Uma das críticas ao PLP diz respeito ao mérito do projeto. A administração pública já conta com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criada justamente para controlar gastos públicos.
Nesta terça-feira, 20, às 18 horas, a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) vai a Secretaria-Geral da Presidência da República acompanhada da CUT (Central Única dos Trabalhadores), do deputado federal Amaury Teixeira (PT-BA) e outros parlamentares. A entidade será recebida pelo ministro Gilberto Carvalho para tratar de problemas detectados no projeto de lei (PL) 2203/11. O PL criou mudanças remuneratórias e estruturais em mais de 30 categorias da base da Condsef. Após um estudo minucioso, a Condsef identificou diversos aspectos que não retratam o que foi negociado e acordado nos processos de negociação com o Ministério do Planejamento. Na avaliação da entidade, o PL traz retrocessos e é prejudicial a servidores públicos. Veja aqui íntegra do ofício enviado ao governo solicitando modificações em pontos considerados prejudiciais aos servidores.
A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) esteve na Secretaria de Recursos Humanos (SRH) do Ministério do Planejamento nesta quinta-feira, 15, onde assinou protocolo de intenções que darão continuidade nas negociações referentes a criação de um plano especial de cargos para os trabalhadores da Imprensa Nacional. Na oportunidade, a entidade solicitou uma agenda de reuniões que possam debater pontos divergentes do projeto de lei (PL) 2203/11. Uma primeira reunião para tratar o assunto ficou agendada para o dia 27 deste mês. A Condsef já encaminhou ofício (veja aqui) ao Planejamento onde aponta itens que trazem retrocessos e prejuízos a muitos servidores e não são retrato fiel do processo de negociações com o governo.
A Condsef voltou a cobrar do Ministério do Planejamento o envio de Decreto que regulamenta progressão de cinco categorias: celetistas do HFA e servidores do Inep, FNDE, DNPM e Dnit. Desde 2008 esses setores aguardam a solução desta pendência que ainda se arrasta prejudicando milhares de trabalhadores. No Planejamento, a Condsef informou que se até a próxima terça-feira, 20, a situação não for resolvida, os servidores dessas cinco categorias devem reforçar mobilização em seus locais de trabalho como forma de pressionar pela solução imediata do problema. Não existe mais qualquer impeditivo para que essas progressões sejam regulamentadas, portanto, a agilidade neste momento se faz urgente e essencial.