Home > Notícias > Live especial marca Semana do Meio Ambiente e reflete sobre pandemia

Live especial marca Semana do Meio Ambiente e reflete sobre pandemia

Para a Condsef/Fenadsef, o sistema capitalista gera consequências graves da vida das pessoas, como mudanças ambientais, climáticas, culturais, geopolíticas e doenças infecciosas em geral, fruto da interação humana desordenada com o meio ambiente


Live especial marca Semana do Meio Ambiente e reflete sobre pandemia
Imagem: Reprodução/Ascema Nacional

Condsef/Fenadsef

Às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a Associação dos Servidores do Meio Ambiente (Ascema Nacional) e a Maré Socioambiental promoverão um debate online sobre relações entre a política ambiental e o direito à saúde. Serão abordados temas como os desafios da conservação da natureza; as relações entre degradação ambiental, mudanças climáticas e doenças; ataque à legislação ambiental e o enfraquecimento das instituições de proteção ao meio ambiente. A live, cujo tema é "Importância da política ambiental para a saúde pública: refletindo sobre a pandemia do coronavírus no Brasil e no mundo", será realizada nesta quinta-feira, 4, às 17 horas, pelo canal de Youtube da Ascema Nacional.

O evento reunirá especialistas em saúde pública, pesquisadores, servidores públicos da área ambiental, representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais, além de personalidades do campo socioambiental. Estão confirmadas participações de Denis Rivas, presidente da Ascema Nacional; Bruno Barbosa, diretor da Asibama-SC; Raquel Lana, Epidemiologista da Fiocruz; Sônia Guajajara, coordenadora da Apib; Nurit Bensusan, coordenadora de Biodiversidade do ISA; Marco Aurélio Bilíbio, diretor do Instituto Brasileiro de Ecopsicologia; Ane Alencar, diretora de Ciência do Ipam; o deputado federal Rodrigo Agostinho, integrante da Frente Parlamentar Ambientalista e Thiago Ávila, do Mutirão do Bem Viver.

Preservar para saúde

Para a Condsef/Fenadsef, o sistema capitalista gera consequências graves da vida das pessoas, como mudanças ambientais, climáticas, culturais, geopolíticas e doenças infecciosas em geral, fruto da interação humana desordenada com o meio ambiente. A Confederação destaca que os mais atingidos seguem sendo negros, pobres, mulheres, moradores das periferias e povos indígenas. A Secretária de Gênero, Raça, Etnia e Opressões da entidade, Erilza Galvão, enfatiza que a pandemia de Covid-19, com a triste e lametável perda de milhares de pessoas no Brasil, tem demonstrado que não há solução possível fora do serviço público, que seja gratuito, universal, de qualidade, com profissionais valorizados, treinados, com condições dignas e seguras de trabalho, com políticas inclusivas e desburocratizadas.

"A saúde pública não pode ser garantida sem o meio ambiente preservado e a preservação precisa acompanhar a luta contra o desmonte do serviço público, pois isso impacta na qualidade de vida e no atendimento à população. As questões ambientais precisam estar no centro do debate sobre a recuperação pós-pandemia, reconstruindo economias sustentáveis, resilientes e inclusivas", declarou.

"O Brasil não combina com um governo cujas políticas defendem desregulamentação ambiental", complementou. Para Galvão, a saída para as crises sanitária e econômica depende necessariamente da revogação da Emenda Constitucional 95; da taxação das grandes fortunas; da geração de empregos e da defesa do SUS, da soberania nacional, do serviço público, do meio ambiente, da Amazônia, dos povos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais. "É urgente defender a vida acima do lucro", finalizou.






NOSSOS

PARCEIROS