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Governo chama reunião e diz que não vai abrir processo de negociação com servidores

Entidades do Fonasefe, que representam o conjunto de servidores federais, foram ao Ministério da Economia nessa sexta, 1º de abril, ouvir discurso "mais do mesmo" do governo. Greve e mobilizações podem se intensificar nas próximas semanas


Governo chama reunião e diz que não vai abrir processo de negociação com servidores
Fonasefe

Condsef/Fenadsef

Terminou em frustração a reunião chamada pelo Ministério da Economia nessa sexta-feira, 1º de abril. Após dias de diversas informações distintas divulgadas pela imprensa a respeito da intenção do governo Bolsonaro sobre reajuste de servidores federais, a reunião para receber uma informação oficial terminou com um discurso "mais do mesmo". Parece mentira, mas a reunião serviu para o Ministério da Economia informar que não vai abrir um processo de negociação com servidores. 

Para representantes do Fonasefe, que integram o conjunto de servidores públicos federais, a postura é lamentável. "Falam uma coisa para a imprensa e quando chegam para a gente numa mesa de negociação afirmam que não está aberto processo de negociação para discutir questões remuneratórias. Uma decepção", resumiu o secretário-geral da Condsef/Fenadsef.

Sérgio Ronaldo reforçou que o que resta ao conjunto dos servidores é continuar fortalecendo o processo de mobilização e intensificando a greve. O governo informou que o prazo para decidir sobre propostas para o funcionalismo é 2 de junho. "Estão achando que enganam a quem? Vamos intensificar nosso processo de mobilização para que o governo atenda nossas reivindicações", concluiu o secretário-geral da Confederação.

Confira avaliação do secretário-geral da Condsef/Fenadsef:

Nesse sábado, 2, o Fonasefe realiza uma reunião extraordinária onde deve debater sobre os próximos passos que deverão ser dados em busca de uma reposição emergencial de 19,99%, referente as perdas inflacionárias de três anos de governo Bolsonaro. "Estamos lutando pelo mínimo do ponto de vista econômico e defendendo um direito legítimo, buscamos reconhecimento, respeito e dignidade", reforçou Sérgio.






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