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Fonasefe lança Campanha Salarial 2024 com ato em frente à Câmara dos Deputados

Na atividade que aconteceu nessa quarta, 17, servidores federais levaram suas pautas prioritárias, denunciaram riscos impostos à categoria e aos serviços públicos pelo novo arcabouço fiscal, além de buscar apoio de parlamentares


Fonasefe lança Campanha Salarial 2024 com ato em frente à Câmara dos Deputados
Foto: Pedro Mesidor/Fenasps

Condsef/Fenadsef

O Fonasefe, fórum que reúne entidades representativas do conjunto de servidores federais dos Três Poderes, incluindo a Condsef/Fenadsef, promoveu uma atividade em frente a Câmara dos Deputados nessa quarta-feira, 17, para marcar o lançamento da Campanha Salarial 2024. Representantes da maioria dos servidores federais levaram ao ato suas pautas prioritárias, denunciaram riscos impostos à categoria e aos serviços públicos pelo novo arcabouço fiscal, além de buscar o apoio de parlamentares a esse conjunto de demandas.

Entoando palavras de ordem como "oh servidor, vamos lutar para o arcabouço derrubar", os servidores lembraram ainda a importância de reforçar a mobilização em todo o país também contra a ameaça recente feita pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, de ressucitar a PEC 32/20, da reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes, que desmonta os serviços públicos. A mobilização inclui ainda cobrar dos parlamentares o voto contrário ao arcabouço fiscal e contra os "gatilhos" que ameaçam deixar servidores sem reajustes, impedir concursos, entre outros impactos. 

Luta vai demandar forte mobilização

Entre as pautas prioritárias no lançamento da Campanha Salarial 2024 estão a recomposição das perdas salariais acumuladas, que só nos quatro anos de governo Bolsonaro chegaram a quase 30%, equiparação dos auxílios entre os poderes, o revogaço de atos e decretos administrativos do governo anterior que prejudicam servidores e serviços públicos, a instalação da mesa nacional de negociação e das mesas setoriais de negociação permanente, além da luta pelo não ao novo arcabouço fiscal. 

O Fonasefe reforça que ao longo do processo da negociação emergencial, o governo anunciou o anseio de valorização dos servidores, criação de novos concursos e reestruturações de carreiras. No entanto, o novo arcabouço fiscal apresentado coloca em risco todo esse compromisso com os servidores e até mesmo os de campanha. "A pressão do mercado não pode se sobrepor à reconstrução do país", reforça publicação do fórum em suas redes. Para se contrapor às ameaças de continuidade de uma política de austeridade que retira direitos e se alimenta da falta de políticas públicas para gerar lucro para poucos, a mobilização e unidade dos servidores vão continuar sendo fundamentais nesse processo. 

Um país desenvolvido economicamente e com justiça social, além do fortalecimento da nossa democracia só serão possíveis com a inclusão do povo no orçamento público, com valorização dos serviços públicos, da Constituição e do Estado brasileiro. Nossas entidades seguem atentas e vão agir contra toda e qualquer proposta que ameace direitos da classe trabalhadora e de toda a população.






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