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Dica de sexta: curta-metragem Ilha das Flores, de Jorge Furtado

Essa é a dica cultural do Sindiserf/RS desta sexta-feira (10)


Dica de sexta: curta-metragem Ilha das Flores, de Jorge Furtado
Reprodução / DR

Sindiserf-RS

Um narrador em off conta, durante todo o filme, o desenrolar de um tomate. Assim é o documentário Ilha das Flores, do diretor Jorge Furtado, lançado em 1989. Resumindo dessa maneira, pode parecer engraçado, porém o documentário sobre a coleta de lixo de Porto Alegre critica o sistema capitalista e é uma denúncia ao sistema de descarte.

Essa é a dica cultural do Sindiserf/RS desta sexta-feira (10). Nesta semana, o Ilha das Flores foi eleito o melhor curta-metragem brasileiro da história, após, o levantamento da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que listou os 100 melhores filmes de todos os tempos.

Além disso, a obra coleciona prêmios: melhor filme de curta-metragem (e mais 8 premiações) no 17° Festival de Gramado (1989), Urso de Prata para curta-metragem no 40° Festival de Berlim (1990), prêmio Especial do Júri e Melhor Filme do Júri Popular no 3° Festival de Clermont-Ferrand, França (1991), Blue Ribbon Award no American Film and Video Festival, New York, (1991), entre outros.

Lançado há 30 anos, o filme continua atual.

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Sinopse

Um narrador off conta, durante todo o filme, o desenrolar de um tomate. O curta se inicia no campo de cultivo de tomates do Sr. Suzuki, que vende seus tomates para um supermercado, onde são comprados pela Sra. Anete, uma vendedora de perfumes, juntamente com um pouco de carne de porco. Cada compra requer a utilização de dinheiro, que é, junto com o tomate, o elemento constante na história.

A Sra. Anete pretende fazer um molho de tomate para preparar junto à carne de porco, mas ao perceber que um dos tomates que ela comprou (e que veio da horta do Sr. Suzuki) está apodrecido ela o joga no lixo. Juntamente com o restante do lixo, o tomate descartado é levado para a “Ilha das Flores”, um aterro de Porto Alegre. Lá, o material orgânico considerado adequado é selecionado como alimento para suínos de um dono de um terreno no local.

O resto, que é considerado inadequado para os porcos, é dado a mulheres e crianças pobres para comer.






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