Sindsep-AP

O dia 7 de agosto de 2020 marcou a data da manifestação dos Movimentos Sindicais e Sociais no Estado do Amapá, em defesa da vida, por mais empregos e contra o Governo de Jair Bolsonaro a exemplo do que aconteceu neste dia em todo o Brasil. O ato reuniu participantes das Centrais Sindicais: CUT, CSP Conlutas e CTB, além de representantes dos Sindicatos da Justiça, Professores, Rodoviários e Servidores Públicos Federais.

A programação foi dividida em dois momentos: pela manhã houve passeata contra o feminicídio no município de Santana, distante de Macapá, cerca de 20 km. A caminhada chamou atenção para o alto índice de violência doméstica no Estado do Amapá, que até agora registrou cerca de 600 casos.

Pela tarde a programação iniciou às 16h30 com concentração em frente ao Hospital de Emergência na capital Macapá. Ao iniciar a manifestação os sindicalistas estenderam uma enorme faixa contento a frase “Fora Bolsonaro” e simbolicamente estenderam centenas de cruzes para lembra as vítimas de Covid-19, com o intuito de chamar a atenção pelas 98.844 mortes já ocorridas no Brasil.

Em suas falas os manifestantes mostraram sua indignação pelo descaso com a saúde no Brasil, por parte do governo federal. “Hoje é um dia de luto por quase cem mil mortes no Brasil, não podemos entender isso como algo normal, em um país como o nosso, que tem toda uma riqueza e não podemos admitir que nosso povo morra e esteja abandono a própria sorte”, lembrou a Professora, Vívian Régia da CTB/AP

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amapá, Errolflynn Paixão o momento é de fortalecer as entidades sindicais e sociais e pedir o Impeachment do presidente Bolsonaro.

“Daqui para frente vamos deliberar a nível nacional para que possamos nos unir com o objetivo de derrubar esse governo, que só tira direitos dos trabalhadores”, disse Errolflynn Paixão

Os manifestantes seguiram em carreata até frente da prefeitura de Macapá, em seguida foram até o Palácio do Setentrião, sede do governo estadual e seguiram em carreata até a Zona Norte, onde fica localizada a garagem de uma empresa de ônibus. O ato encerrou na praça da Veiga Cabral.