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Coronavírus está 'destruindo carreiras das mães', aponta estudo

Pesquisa foi feita com cerca de 20 mil mães inglesas por ONG do Reino Unido


Coronavírus está 'destruindo carreiras das mães', aponta estudo
Foto: Pixabay

Revista Crescer

A pandemia do coronavírus alterou a economia no mundo todo, mas está tendo um impacto especialmente negativo na carreira das mães, de acordo com estudo britânico da ONG ‘Pregnant Then Screwed’, criada com o objetivo de reduzir a discriminação materna.

A pesquisa ouviu cerca de 20 mil mães inglesas e revelou que 81% precisavam que alguém cuidasse das crianças durante a quarentena para desempenhar todas as funções no trabalho, mas apenas 49% tiveram condições financeiras ou o suporte da família necessários para cuidar dos filhos depois do fechamento das creches e escola. O restante teve o desempenho no trabalho extremamente prejudicado por precisar dedicar muitas horas diárias "além do normal" ao cuidado com os pequenos.

Em nota, Joeli Brearley, fundadora da ONG Pregnant Then Screwed, afirmou que a falta de suporte na criação das crianças está “destruindo as carreiras das mulheres”. “As mães estão sendo despedidas, forçadas a diminuir as horas de trabalho e sendo tratadas negativamente por empregadores por estarem dedicando tempo ao cuidado com as crianças. Precisamos de medidas governamentais para essas mães que agora precisam cuidar dos filhos em tempo integral. O governo precisa abrir os olhos para o desequilíbrio de gênero que o Covid-19 está exacerbando. A hora de mudar isso é agora”, disse.

Confira mais descobertas do estudo:

- 72% das mães tiveram que reduzir a jornada de trabalho remunerado por causa do cuidado com as crianças.

- 15% foi demitida ou pediu demissão e 46% citou a falta de apoio para cuidar dos filhos como o principal motivo.

- 11% das mulheres grávidas foram despedidas ou acreditam que serão em breve.

- 74% das mulheres que trabalham por conta própria tiveram seu potencial de ganho reduzido devido à falta de apoio para cuidar das crianças.

- 51% das mães não tem apoio suficiente no cuidado com as crianças para continuar realizando o trabalho remunerado que faziam antes da quarentena.






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