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Condsef/Fenadsef se soma ao Dia Nacional de Luta em defesa da vida

Perto de atingir 100 mil mortes por Covid-19, o Brasil agoniza sem liderança governamental capaz de superar as crises sanitária e econômica; para Confederação, o caminho é pelo impeachment de Bolsonaro


Condsef/Fenadsef se soma ao Dia Nacional de Luta em defesa da vida
Gráfico: Painel Coronavírus

Condsef/Fenadsef

Centrais sindicais definiram o 7 de agosto como Dia Nacional de Luta em defesa da vida e dos empregos. A decisão foi tomada em reunião por videoconferência realizada na segunda-feira, 27. A programação de atos e mobilizações que respeitarão as medidas de distanciamento social para contenção da pandemia do novo coronavírus será divulgada ainda esta semana. A Condsef/Fenadsef reforça a importância da unidade da categoria para impedir que ameaças à saúde da população se espalhem ainda mais.

Em nota, as centrais destacaram que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contrariou especialistas em saúde pública, além de organismos e protocolos internacionais, adorando medidas equivocadas que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia. O resultado da negligência e irresponsabiliadde do governo coloca o Brasil na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto. 

Além da saúde das pessoas, preocupa também a questão econômica, que teve a crise aprofundada com extinção em massa de empregos e empresas. Se o ministro Paulo Guedes argumenta que não há recurso em caixa para arcar com a conta, reportagem do Brasil de Fato revelou que dívida de empresas com a União, especialmente empresas do agronegócio, seria suficiente para pagar auxílio emergencial de brasileiros por 14 meses.

Trabalhadores na linha de frente

A crise econômica é usada equivocadamente para atacar a categoria dos servidores públicos federais, pintados pelo setor empresarial exlorador da classe trabalhadora como marajás fictícios. Em tempos tão difíceis, são os servidores que seguem na linha de frente da pandemia, realizando atendimentos em saúde pública e serviços essenciais. Apesar do esforço, o governo segue com a intenção de congelar salários, como feito pelos vetos presidenciais à Lei Complementar 173/2020, que ainda precisam ser avaliados pelo Congresso Nacional.

Considerando desrespeito o congelamento de salários, as difamações à categoria e o retrocesso de direitos conquistados, a Condsef/Fenadsef convoca sua base a se somar a este calendário de lutas. "É importante ficar atento à programação que será divulgada, colocar na agenda e se mobilizar para participar, dialogando com colegas e com a população em geral. Bolsonaro está brincando com o povo. A pandemia não vai embora com o tempo, mas com trabalho e vontade política do presidente fazer diferente. Poderia começar nomeando um profissional técnico para o cargo de ministro da Saúde", critica o Secretário-geral, Sérgio Ronaldo da Silva.

As centrais sindicais reforçam ainda a necessidade de fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) para trabalhadores essenciais, em especial os da área da saúde. O fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), que já perdeu mais de R$ 20 bilhões desde que promulgada a Emenda Constitucional 95, conhecida como Teto dos Gastos, também é uma das principais bandeiras deste 7 de agosto de luta.






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