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Condsef/Fenadsef participa de ato em apoio a greve dos Correios

O secretário-geral da Confederação, Sérgio Ronaldo da Silva, e a diretora da entidade, Jussara Griffo, estiveram em ato nacional nessa segunda, 21, em Brasília, em defesa dos Correios e pelos direitos dos empregados da estatal


Condsef/Fenadsef participa de ato em apoio a greve dos Correios
Reprodução

Condsef/Fenadsef

A Condsef/Fenadsef se somou à luta em defesa dos Correios, contra a privatização e por direitos dos empregados da estatal em ato nacional, nessa segunda-feira, 21, em Brasília. O Sindsep-DF, filiado à Confederação, também engrossou a atividade que contou com apoio da CUT e várias outras entidades. Também hoje o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a concessão de 2,6% de reposição salarial para a categoria a partir de 1º de agosto. Os empregados solicitavam uma correção de 5,6% nos vencimentos. O Tribunal determinou ainda a volta ao trabalho a partir dessa terça, 22, sob pena de multa de R$100 mil por dia. As ameaças quanto à privatização da estatal não estão afastadas e a luta deve prosseguir. 

A defesa dos Correios é também a defesa do patrimônio do povo brasileiro. A direção da empresa optou por descumprir o ACT da categoria, uma forma de precarizar ainda mais a estatal e baratear sua venda. Essa foi a análise do secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, que vem participando de todas as atividades em solidariedade à greve dos empregados dos Correios. 

Empurrados para a greve

Caravanas de vários estados acompanharam o julgamento do dissídio coletivo da categoria pelo TST. A relatora do dissídio, ministra Kátia Arruda, interpretou que a greve dos empregados não foi abusiva dada a postura da empresa que no conjunto de ações empurrou os trabalhadores para a greve. Para a ministra "não houve uma negociação coletiva, já que a postura da empresa, desde o início, foi de absoluta resistência". 

Arruda acrescentou ainda que num momento social de medo é preciso solidariedade, e não arrogância. “A empresa teve, o tempo todo, uma postura negativista, e muitas das reivindicações não geram nenhum custo”, assinalou. “A ECT é uma empresa de mais de 360 anos, e sua postura de respeito e de reconhecimento aos empregados fizeram dela o que é hoje”, reforçou.

Desconto de dias parados

Por unanimidade, os ministros do TST determinaram desconto de 50% dos dias não trabalhados pelos grevistas e compensação dos outros 50%. Outros itens foram alterados incluindo mudança no recebimento de adicional de férias de 2/3 para 1/3. A licença-maternidade também caiu de 180 para 120 dias. Os empregados dos Correios devem realizar assembleias para discutir o julgamento do dissídio da categoria no TST. 

O movimento paredista nos Correios mostra os diversos obstáculos e desafios a que todos os empregados públicos e servidores estão submetidos nesse contexto. "Só a unidade e a mobilização de todos e todas serão capazes de alterar esse cenário adverso imposto a nós. Por isso, vamos continuar a resistência e lutando para que os retrocessos sejam barrados", destacou Sérgio Ronaldo.






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