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Centrais sindicais se unem contra a Reforma da Previdência

É preciso reagir agora, mostrar a insatisfação nas ruas, para que os deputados votem contra essa medida que, na prática, retira um direito básico dos cidadãos: o da aposentadoria com dignidade


Centrais sindicais se unem contra a Reforma da Previdência
Sindsef-BA

Sintsef-BA

Representantes de seis das maiores centrais sindicais da Bahia reafirmaram seu compromisso de luta contra a Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro. Em reunião realizada em Salvador, na última semana, eles alinharam os preparativos para o grande ato da próxima sexta-feira, 22, que deve mobilizar trabalhadores e trabalhadoras das mais variadas categorias na capital e interior do estado (e no restante do país, uma vez que a manifestação está sendo construída nacionalmente).  “Conseguimos barrar a reforma 2018 e conseguiremos chegar ainda mais fortes para enterrar de vez a tentativa de votação da reforma da Previdência, exigimos nosso direito a aposentadoria”, afirmou, em nota, a CUT Bahia: “se botar para votar, o Brasil vai parar de novo”, garantiram os sindicalistas.

Participaram da reunião os presidentes da CUT Bahia, CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical e representante da Intersindical/Conlutas e da Frente Brasil Popular. Em Salvador,  por unanimidade, a  região escolhida para concentrar as manifestações no dia 22, foi a Rótula do Abacaxi. Um ato público será realizado logo  pela manhã, a partir das 9h.

Há muito a CUT vem alertando que, se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019), milhares de trabalhadores e trabalhadoras não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB).

Panfletagens, colagens de adesivos e diálogos com a população para explicar a cruel tentativa de retiradas de direitos dos (as) brasileiros (as) também já estão acontecendo em diversas partes do país. Estaremos nas estações de transportes, nos bairros populares, nas feiras, praças e largos dialogando e alertando o motivo que nos manifestamos contra a reforma da Previdência.

A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

Por isso é preciso reagir agora, mostrar a insatisfação nas ruas, para que os deputados votem contra essa medida que, na prática, retira um direito básico dos cidadãos: o da aposentadoria com dignidade.  O Sintsef-BA e a Condsef/Fenadsef também abraçaram esta luta. Vamos todos (as) às ruas neste  22 de março: REAJA AGORA OU MORRA TRABALHANDO. Mobilize-se. Procure os sindicatos e/ou movimentos populares de sua cidade, descubra onde irão se concentrar  e fortaleça esta luta, que é de todos nós. Sexta-feira é dia nacional de luta contra o fim da previdência.

(Com informações da CUT)






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