Sindsep-DF
Realizado hoje em frente ao Ministério da Economia (ME), ato/debate contra os ataques aos servidores e ao serviço público e as consequências nefastas para a população brasileira reuniu centenas de servidores de todas as regiões brasileiras. O secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, afirmou que a atividade serviu de aquecimento para o XIII Congresso da Condsef que teve início na tarde de hoje. “No Congresso vamos tirar um plano de lutas e um calendário de mobilização unificado dos servidores para fazer o enfrentamento aos ataques deste governo”, declarou.
O representante da Fasubra, Fernando Maranhão, destacou a importância de espaços como o ato/debate para que se formulem políticas de enfrentamento do governo, em defesa dos serviços públicos e dos trabalhadores do setor público. Já o representante da FENASPS, Moacir, parabenizou o sindicato pelo movimento e reafirmou a importância de unificar a luta do funcionalismo. “Precisamos organizar cada vez mais os trabalhadores e esclarecer as consequências das PECs e demais ataques ao serviço público”, afirmou.
O diretor da CUT Brasil, Guterra, ressaltou que o governo não tem compromisso com os trabalhadores. “Passamos por um dos momentos mais difíceis que já vivemos. Com um governo que não dialoga com a classe trabalhadora”. O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, lembrou que o congresso da confederação vai somar mais de 48 de debate sobre o cenário de ataques e definir um plano de ação.
O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues ressaltou a Importância do ato para demarcar a posição de luta dos servidores federais. “Temos muita preocupação em defender o que é nosso direito. Valorizar o nosso trabalho para ter um estado que atenda a população. Querem precarizar o estado e vender empresas que são fomentadores de renda para o país”, afirmou.
A palestra sobre as PECs Emergencial, do Pacto Federativo e dos Fundos públicos ficou a cargo do diretor da Condsef, Edson Cardoni, que destacou a garra dos servidores para lutar. “O Ministério da Economia deveria se chamar Ministério do Desperdício, já que quer desperdiçar um quarto da jornada de trabalho dos servidores”.