Em busca de solucionar o impasse com os servidores do Plano de Classificação de Cargos (PCC) a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) está recorrendo ao apoio parlamentar com o intuito de abrir um canal de diálogo direto com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Desde a última reunião que contou com a presença de representantes da Casa Civil e Secretaria-geral da República a entidade continua sem respostas sobre um acordo que possa acalmar os ânimos dos servidores do PCC, principalmente daqueles setores em greve. Permanecem parados servidores dos ministérios da Agricultura, Planejamento, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC), além da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Em busca de acordos - A Confederação busca o auxílio de uma comissão que representa a Agricultura para encontrar um desfecho que atenda aos interesses desses trabalhadores, em greve desde o dia 15 de março.
A entidade também quer garantir a presença de dois representantes dos trabalhadores nas discussões que vêm acontecendo internamente no governo sobre a construção de uma carreira Indigenista.
A CONDSEF espera que parlamentares envolvidos com a causa indígena consigam abrir este espaço, considerado um direito da categoria. “Nessas reuniões estão decidindo o futuro dos servidores, nada mais legítimo do que termos representantes nossos nas discussões”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da CONDSEF.
Outros interlocutores alternativos estão sendo procurados pela
Confederação
para buscar soluções de impasses também com servidores do Planejamento, MDIC e Educação. A expectativa dessas categorias é de que o governo apresente alguma proposta que possa atender as demandas alimentadas durante 2005 que davam conta da aprovação de carreiras específicas para esses setores.
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