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"Vamos continuar até derrotar a PEC 32", garante o secretário-geral do Sindiserf-RS

O secretário-geral do Sindiserf-RS, Marizar de Melo, esteve em Brasília esta semana nas mobilizações contra a reforma Administrativa. A pressão seguirá nas próximas semanas e permanece constante nas redes sociais


Reprodução/Sindiserf-RS

Sindiserf-RS

Dirigentes do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) participaram, nesta semana, das mobilizações contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020, em Brasília. Desde segunda-feira foram realizadas ações no aeroporto para recepcionar os parlamentares e vigília no Anexo II da Câmara dos Deputados. “Vamos continuar até derrotar a PEC 32”, garante o secretário geral do Sindiserf/RS, Marizar de Melo.

De acordo com ele, a mobilização está forte, com participação efetiva de sindicatos, federações e confederações representantes do serviço público, das três esferas, além de militantes do movimento estudantil e social de vários estados. “Sem dúvida, realizamos um trabalho bastante forte que iniciou já na segunda-feira”, conta.

“As nossas palavras de ordem são ‘cancela a reforma já’ e ‘quem votar não volta’ e são repetidas incessantemente. Nós não vamos recuar”, afirma ele. Marizar declara também que na avaliação dos sindicalistas a pressão está correta e tem que ser intensificada, não só em Brasília, mas também nos estados denunciando os deputados nos seus redutos eleitorais.

“Entendemos que essa pressão é necessária para a gente derrotar a reforma administrativa, que significa o fim do serviço público. Por isso, seguiremos aqui em Brasília, participando da jornada de luta contra a PEC 32 e não recuaremos enquanto essa proposta não for derrotada”, finalizou.

PEC do Calote e orçamento secreto

Um destaque que o dirigente faz é em relação a PEC 23, dos Precatórios, conhecida como PEC do Calote, aprovada na Câmara dos Deputados por 323 votos a 172, na terça-feira (9). A PEC, ao postergar o pagamento dos chamados precatórios, constitucionaliza o calote contra os credores da União. Em vez de honrar as dívidas judiciais, o Executivo pretende aproveitar os cerca de R$ 90 bilhões do Orçamento do próximo ano para garantir o pagamento do chamado Auxílio Brasil de R$ 400 de dezembro até o final de 2022, incrementando assim a disputa de Jair Bolsonaro (sem partido) pela reeleição.

“Sofremos uma derrota na Câmara, mas sabemos que o governo enfrentou dificuldades para conseguir essa aprovação e essa mesma dificuldade existe para aprovar a reforma administrativa, porque todos sabem que ela acaba com os serviços públicos”.

A proposta segue para o Senado Federal e por isso, segundo o dirigente, na próxima semana, a programação incluirá atividades no Senado. O objetivo é cobrar dos senadores um posicionamento contrário à PEC do Calote. A decisão ocorreu em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, com representantes do setor público.

“Por outro lado, no mesmo dia, tivemos uma vitória no Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse Marizar ao se referir sobre os ministros do STF terem formado maioria pela suspensão das emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”.

Além de Marizar, o secretário de Administração e Patrimônio da entidade, Marcolino de Oliveira participou das atividades em Brasília. Semana que vem o Sindiserf/RS também se fará presente nas atividades em Brasília.

Participe! Diga não à reforma administrativa

Não pode ir aos atos nos aeroportos e em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados? Participe da mobilização virtual! Acesse o “Na Pressão”. Marque parlamentares nas redes e cobre um voto em defesa dos serviços públicos e do Brasil, um voto CONTRA a PEC 32. O recado continua sendo o mesmo: deputado que votar a PEC 32, não volta! Quem vota contra os direitos do povo, não merece nosso voto.

Com informações da Condsef/Fenadsef






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