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Sintsef-BA já está a postos para enfrentar mais um ano de grandes desafios

No ano passado, nossa resistência foi decisiva para barrar a Reforma da Previdência, obrigando o governo a recuar. No entanto, sabemos que a ameaça ao nosso direito de ter um futuro tranquilo após décadas de trabalho será constante


Sintsef-BA já está a postos para enfrentar mais um ano de grandes desafios
Reprodução / DR

Sintsef-BA

Há um ano, começávamos 2018 dispostos a enfrentar desafios enormes para a classe trabalhadora, como a Reforma Trabalhista e a terceirização irrestrita. Ao longo do ano, por diversas vezes, fomos às ruas unidos em torno de nossa Central, a CUT, e de nossa Confederação, a CONDSEF/FENADSEF, para defender nossos direitos. Neste início de 2019 não será diferente. Já estamos nos organizando para enfrentar estes e outros desafios que despontam no horizonte, como a Reforma da Previdência.

No ano passado, nossa resistência foi decisiva para barrar a Reforma da Previdência nos dias que antecederam à sua votação, obrigando o governo a recuar. No entanto, sabemos que a ameaça ao nosso direito de ter um futuro tranquilo após décadas de trabalho será constante. O governo eleito tem urgência em mudar a Previdência e vai em breve colocar a reforma em votação, num Congresso extremamente conservador.

Em sua primeira entrevista, após ter tomado posse, o presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o governo poderá propor a extinção da Justiça do Trabalho, transferindo para a Justiça comum as ações trabalhistas. Bolsonaro afirmou que não vai mexer em direitos trabalhistas previstos na Constituição, mas que vai aprofundar a reforma trabalhista.

A CUT também destaca mais um retrocesso empenhado pelo novo governo: ao transferir as atribuições do registro sindical para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, pasta criada para o ex-juiz Sérgio Moro, os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros enfrentam mais um retrocesso, que remonta os anos 1930. Com essa medida já oficializada, o País volta ao passado, ao período anterior à promulgação da CLT, em 1931, quando as questões sociais e trabalhistas eram tratadas pelo governo federal como “caso” de polícia e não como um direito da classe trabalhadora de se organizar livre e democraticamente.

Mas, como diz a canção popular, “o sol há de brilhar mais uma vez”. Em 2019 seguiremos na luta para superar as dificuldades e avançar na construção da necessária UNIÃO da classe trabalhadora. Não seremos omissos diante do desemprego ou da destruição do patrimônio público. Resistiremos também aos ataques às liberdades democráticas, fundamentais para que possamos ter o direito de combater por nossas reivindicações, sejam barrados com a união e a força da classe trabalhadora!

Nossa luta estará sempre a postos para defender a nossa cidadania, exigindo do Estado o direito de se expressar, debater ideias e se posicionar, tão atacados ao longo de 2018.  Continuaremos na defesa intransigente do serviço público gratuito e de qualidade, na defesa da aposentadoria, de um Estado forte indutor do desenvolvimento e da geração de empregos. Junte-se a nós nessa nova jornada.






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