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Sinsepeap realiza IX Congresso dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação

Evento acontece na sede campestre do Sindsep/AP e debate a retirada de direitos e defende mais investimentos na educação no Amapá


Sinsepeap realiza IX Congresso dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação
Reprodução/Sindsep-AP

Sindsep-AP

O Sindicato dos Profissionais da Educação no Estado do Amapá – Sinsepeap realiza no período de 19 a 21 de dezembro, o IX Congresso da categoria. O evento acontece na sede campestre do Sindsep/AP, no distrito de Fazendinha, área metropolitana de Macapá. Os debates estão acontecendo sob o tema: contra a retirada de direitos e por mais investimentos na educação.

O evento reúne delegados e delegadas de base dos 16 municípios do Estado do Amapá. Para tanto foi montada uma grande estrutura de transporte e logística para atender todos os participantes do Congresso.

A programação conta com renomados palestrantes como: Max Lenno, técnico do DIEESE, que fez a análise de conjuntura nacional e internacional, com vistas aos ataques na educação no Brasil e na América Latina; professor Gilmar Soares diretor do CNTE, que abordou o tema central do IX Congresso do Sinsepeap. Além dos convidados: Joilson e Joaninha, diretores do CNTE, Ilma de Andrade Barleta e Errolflynn Paixão, presidente da CUT/AP.

O técnico do Dieese, Max Lenno salientou em sua palestra que as novas tecnologias então colocando em risco a mão de obra do educador. De acordo com o palestrante o ensino a distância, o chamado EAD, nada mais é, do que a uberização da educação. “São as ferramentas da globalização interferindo no setor público, transformando direitos em mercadoria”, afirmou Max Lenno.  

Por outro lado, o professor Gilmar Soares lembrou que o sistema capitalista precisa eliminar algumas barreiras para maximizar o lucro e, dentre essas barreiras está o educador, porque ele forma a opinião críticas nas pessoas e, consequentemente na sociedade e isso é abominável ao grande capital.

Nas considerações finais Gilmar Soares chamou a classe dos trabalhadores em educação do Amapá para encamparem as lutas da categoria no ano que vem. A programação inicia no dia 24 de janeiro, dia nacional do aposentado e termina dia 1º de maio, com o encerramento da 21ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

“É importante que estejamos vigilantes. Precisamos enxergar pelo lado aparente dos problemas da educação para fortalecer a luta, porque a disputa de projeto leva a eliminação de direitos e vidas humanas” lembrou Gilmar Soares.

No final do evento ainda serão tirados os encaminhamentos que vão constar no plano de lutas para os próximos anos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação no Estado do Amapá.






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