Home > Notícias > Sinfa-RJ participa de ato dos Servidores por Reajuste Salarial em Brasília

Sinfa-RJ participa de ato dos Servidores por Reajuste Salarial em Brasília

Os protestos reuniram diversas categorias de servidores públicos em torno de uma mesma bandeira: o reajuste salarial para a categoria


Sinfa-RJ participa de ato dos Servidores por Reajuste Salarial em Brasília
Reprodução/Sinfa-RJ

Sinfa-RJ

O Sinfa-RJ, que representa os Servidores Públicos Civis do Ministério da Defesa – Comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica, participou dos atos realizados em Brasília, nesta terça-feira (18). Os protestos reuniram diversas categorias de servidores públicos em torno de uma mesma bandeira: o reajuste salarial para a categoria.

Os atos ocorreram durante todo o dia em Brasília. Pela manhã, o ponto de protesto foi a sede do Banco Central, à tarde os servidores foram ao Ministério da Economia. Centenas de Servidores de cerca de 50 categorias diferentes participaram das manifestações. As categorias que aderiram às manifestações de hoje pedem reposição pela inflação acumulada desde os últimos reajustes, em 2017 e 2019. No total, seriam beneficiados aproximadamente 600 mil servidores.

O Sinfa-RJ participou das manifestações e defende, assim como as outras entidades partícipes da manifestação, o reajuste para os servidores da ativa, aposentados e pensionistas. Em lives recentes do sindicato, o Presidente Luís Cláudio de Santana afirmou acreditar na força das manifestações dos servidores. Os dirigentes do Sinfa-RJ presentes, Sérgio Nilo e Wagner Barbosa, respeitaram todos os protocolos de segurança, usando máscaras, mantendo distanciamento seguro e se higienizando sempre que necessário com álcool em gel.

O Ministério da Economia e o BC disseram que não comentarão as manifestações. O vice-presidente, Hamilton Mourão, falou hoje que há espaço no Orçamento de 2022 para conceder aumento, mas que o presidente “ainda não bateu o martelo” sobre a promessa de beneficiar ao menos os policiais.

Os servidores devem se mobilizar novamente em 25 e 26 de janeiro, caso seus pedidos não sejam atendidos. Internamente, avalia-se também a possibilidade de uma greve ser deflagrada em fevereiro. “A mobilização começa agora, mas não tem data para acabar. Só termina com a reposição de ao menos as perdas inflacionárias, que já passam dos 28%”, afirmou Rudinei Marques, dirigente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonocate).

O presidente do Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Sérgio Ronaldo da Silva, disse que os servidores vão endurecer o movimento caso não tenham resposta do governo. “Nos deem uma reposta, se não vão engolir a maior greve que o funcionalismo público já fez no Brasil”, afirmou.

*Contém informações de UOL.






NOSSOS

PARCEIROS