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Sindsep-DF e Condsef/Fenadsef participam de reunião com a Sest/MGI

Foi defendida a revogação da Resolução CGPAR 42, publicada pelo governo Bolsonaro, que estabelece diretrizes e parâmetros extremamente restritivos para as empresas estatais federais negociarem com seus empregados. Confira mais a seguir


Sindsep-DF e Condsef/Fenadsef participam de reunião com a Sest/MGI
Reprodução/Sindsep-DF

Sindsep-DF

O Sindsep-DF e a Condsef/Fenadsef participaram, nessa quinta-feira, 23, de reunião das entidades representativas dos trabalhadores das empresas estatais com a secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (Sest/MGI), Elisa Leonel.

Na ocasião, a representante do governo ressaltou que a missão da pasta é fortalecer as empresas estatais que entregam resultados cada vez mais expressivos. Ela ainda afirmou que o MGI está focado em reformar o Estado para que se torne cada vez mais forte e que, neste sentido, enxerga as empresas públicas como investimento, e não gasto.

“É uma visão totalmente contrária à da gestão anterior, que tinha uma perspectiva de diminuir o Estado e tratava as estatais como fonte de custo, por isso propunha as privatizações”, comentou Leonel, que garantiu que o governo atual vem trabalhando no sentido de reconstruir e fortalecer as estatais.

A secretária também informou que, até o momento, sete empresas foram excluídas do programa de desestatização, mas que é necessário trabalhar para reestruturar e fortalecer estas empresas, que além de problemas financeiros enfrentam a falta de apoio de parte da sociedade brasileira, que ainda defende as privatizações. Ela lembrou, por fim, que todas as categorias e setores que solicitaram agenda com a Coordenação foram recebidas.

Na avaliação da diretora da Executiva do Sindsep-DF, Jô Queiroz, que representou o sindicato na reunião, os números apresentados pelo governo são positivos, mas é necessária uma ação mais eficiente para recuperar as empresas estatais que nos últimos seis anos sofreram com o desmonte do setor público. “A Conab, por exemplo, que tem um papel importantíssimo para a segurança alimentar dos brasileiros e a soberania nacional, foi sucateada nos desgovernos de Temer e Bolsonaro. Armazéns estratégicos foram fechados ou deixados de lado. Superintendências em todo o país foram enfraquecidas. São empresas estratégicas que precisam de investimentos, incluindo aí a valorização de seus trabalhadores”, analisou.

Foi defendida também a revogação da Resolução CGPAR 42, publicada pelo governo Bolsonaro, que estabelece diretrizes e parâmetros extremamente restritivos para as empresas estatais federais negociarem com seus empregados. Além disso, a Sest foi cobrada para autorizar as empresas a reajustar pela inflação cheia o valor do vale refeição que ficou bloqueado na pandemia por causa da Emenda Constitucional 173.






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