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Servidores federais pedem reabertura de negociações para fevereiro

Com apresentação de proposta remuneratória, volta de encontros deve ocorrer na segunda semana deste mês


Servidores federais pedem reabertura de negociações para fevereiro
Foto: Arquivo

Extra

Acabou a espera do governo federal por uma resposta dos funcionários públicos para agendar o primeiro encontro da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) e das mesas setoriais de 2024. As conversas foram paralisadas após, na última semana de 2023, a União ter informado às categorias que não daria reajustes salariais ao funcionalismo neste ano. A reabertura de negociações deverá ocorrer na segunda semana de fevereiro.

O pedido de retorno das negociações só foi possível porque, na quarta-feira (dia 31), as entidades que representam os servidores do Executivo Federal chegaram a um consenso sobre um índice de reajuste a ser sugerido na contraproposta enviada à União sobre a correção salarial de 2024. As entidades sindicais realizaram reuniões nas últimas semanas para unificar o índice.

Da contraproposta protocolada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), constam dois blocos de recomposição salarial:

1. Reajuste de 34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores federais que em 2015 firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017)

2. Reajuste de 22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores que em 2015 fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019)

A proposta ratifica ainda o pedido de equiparação de benefícios (alimentação, creche e per capita de saúde) e de maior celeridade para as mesas específicas de negociação.

Origem do imbróglio

Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do governo federal, realizada em 18 de dezembro, a União formalizou sua proposta de reajuste de benefícios e reestruturação de carreiras.

A proposta incluía a reestruturação de carreiras e o reajuste salarial para os próximos anos, totalizando 9% em duas parcelas iguais, a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026. Esse ajuste resultaria em um acumulado total de 19,03% no período entre 2023 e 2026.

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