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Servidores federais marcam protesto para 3 de abril contra impasse nas negociações

Categoria aguarda proposta do governo sobre reajuste ainda neste ano


Servidores federais marcam protesto para 3 de abril contra impasse nas negociações
Foto: Washington Costa/MGI

Rede Brasil Atual

Entidades do funcionalismo público federal estão convocando um “Dia Nacional de Mobilização e Paralisação” para 3 de abril. A manifestação é em protesto contra o andamento das negociações salariais.

“O governo segue sem apresentar uma resposta concreta à reivindicação das entidades representativas de reajuste salarial ainda em 2024. Tampouco, soluções para a revogar as medidas autoritárias do governo Bolsonaro”, afirma o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). A última reunião ocorreu em 28 de fevereiro, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo.

Arrecadação da União

Nesse encontro, Feijóo informou que havia possibilidade de antecipar para este ano o reajuste salarial previsto para 2025, dependendo de excedente na arrecadação da União. Já o reajuste dos benefícios seria pago no próximo mês de maio. “O Fonasefe entende que os servidores e servidoras não possuem condições de acumular mais um ano de congelamento salarial e por isso não aceitaremos 0% de reajuste em 2024.”

Os representantes dos servidores apresentaram ao governo contraproposta de reajuste, em dois blocos. Seriam três parcelas de 10,34% para o bloco 1 e três de 7,06% para o 2, neste ano e nos próximos dois. Por enquanto, a proposta do Executivo é pagar 9%, divididos entre 2025 e 2026. No ano passado, o governo deu reajuste também de 9%.

Isonomia na remuneração

Nesse sentido, o secretário de Relações do Trabalho disse na reunião que o reajuste acumulado somaria 19,03%, para uma inflação prevista de 16%. “O que significará evidente ganho real.” Em relação aos auxílios (alimentação, saúde e creche), Feijóo afirmou que o governo busca “maior isonomia remuneratória”, beneficiando os que têm menor remuneração, a fim de reduzir “disparidades salariais” no serviço público federal.

Sobre a reivindicação de reajuste neste ano, ele lembrou que o Executivo não pode se posicionar enquanto não forem consolidados os dados de arrecadação. Está muito claro o quanto o governo se esforça para atender às demandas apresentadas pelos servidores”, afirmou. O negociador observou que também já foram fechados nove acordos relativos a carreiras específicas do funcionalismo.






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