Condsef/Fenadsef

No 14º CONCUT, que reúne representantes da classe trabalhadora de todo o Brasil até domingo, 22, o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, diz que política de déficit zero é um equívoco, prejudica os serviços públicos e não ajuda o país a ter a pujança que merece. Para a Confederação, o arcabouço fiscal é outro problema e uma réplica da EC 95, do Teto de Gastos, que inviabiliza investimento no setor público. 

Além disso, Sérgio convocou servidores a "arregaçar as mangas" e se mobilizar com pressão e ser preciso for greve para retomar os serviços públicos no Brasil. "Para a amortização da dívida, o agronegócio, não há limites no orçamento. Vamos precisar lutar para retomar os serviços públicos e o que eles roubaram do povo brasileiro depois do golpe", destacou o secretário-geral.

Confira: 

Não à guerra

Sérgio ainda relatou a participação da delegação da Condsef/Fenadsef no 31º Congresso Mundial da Internacional de Serviços Públicos (ISP). Enquanto foram amplamente debatidos temas que impactam servidores e sua pauta de reivindicações no Brasil e no mundo como reforma tributária, negociação coletiva, entre outros, a entidade levou também o debate e apelo pelo fim das guerras que massacram inocentes neste momento em diversos países. A destruição de vidas inocentes e violação de direitos básicos devem ser fortemente denunciadas e cessadas imediatamente.

Em frente ao escritório da ONU em Genebra e no 14º CONCUT, diretores a Condsef/Fenadsef exibiram uma faixa pedindo "Não à guerra". Em vez de verbas para a guerra e a barbárie, os povos e suas organizações devem investir na civilização, na dignidade e na vida de seus cidadãos. Não à guerra! Sim à vida com investimentos em hospitais, em escolas, em serviços públicos essenciais para a população.

Com o tema “Luta, Direitos e Democracia que Transformam Vidas”, O 14º CONCUT segue promovendo intensos debates sobre os rumos da organização dos trabalhadores. Uma resolução sobre o setor público será apresentada pela Condsef/Fenadsef durante o congresso com objetivo de ser incluída no plano de lutas da CUT. Nessa resolução estão temas como a luta contra a reforma Administrativa, em defesa da recomposição salarial dos servidores do Executivo que ao longo dos últimos anos tiveram perdas superiores a 30%, além da defesa da negociação coletiva e de uma marcha a Brasília em defesa dos servidores públicos brasileiros, federais, estaduais e municipais.