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Servidores cobram reajuste a Guedes e duvidam de promessa de Bolsonaro

Categoria terá reunião com ministro da Economia nesta terça-feira (23)


Servidores cobram reajuste a Guedes e duvidam de promessa de Bolsonaro
Paulo Guedes: Reprodução YouTube/TV Câmara

Brasil Econômico

Nesta terça-feira (23), representantes dos servidores federais irão ao Ministério da Economia, às 10h, para tentar incluir o  reajuste salarial para o funcionalismo da União na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, que é o Orçamento para o ano que vem. 

A categoria duvida que o presidente Jair Bolsonaro, que tenta reeleição, irá cumprir a promessa de aumento para a categoria, após ter recuado neste ano. 

"Ainda em junho do ano passado, surgiram as primeiras notícias de que Bolsonaro havia encomendado estudos para um reajuste linear de 5% a servidores. Fechado ao diálogo transparente e se negando a abrir um canal efetivo de negociações com representantes do funcionalismo, o governo Bolsonaro se mostrou incapaz de cumprir as próprias propostas. Nem sequer a ideia de um aumento no vale-alimentação, rejeitada inclusive pela maioria dos servidores por deixar milhares de aposentados e pensionistas de fora, foi levada adiante pelo governo", diz a  nota da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

"Mesmo não cumprindo a própria promessa de 5% linear a servidores, Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, diz que em 2023 haverá reajuste e reestruturação de carreira. Você acredita?", completa. 

A LOA precisa ser enviada pelo Congresso até o dia 31 de agosto, ou seja, em menos de dez dias. 

"Judiciário e Legislativo já vêm se movimentando e sinalizam reposição salarial a ministros, parlamentares e servidores das Casas que podem variar de 9,6% a 18%. No caso do Executivo, as propostas para servidores são prerrogativa exclusiva desse Poder que tem como autoridade máxima o presidente da República, Jair Bolsonaro", explicam os servidores.

No primeiro semestre deste ano, os servidores reivindicavam 19,99% para cerca de 1,2 milhão de ativos e inativos, além de reestruturação de carreira. Segundo a categoria, a defasagem salarial acumulada ao longo dos anos pode superar 32% até dezembro.

"Com Bolsonaro, o Estado atingiu a menor marca da história em gasto com pessoal. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes já declarou que pretende reduzir ainda mais e se gaba de fazer uma reforma Administrativa 'invisível'", reclama a categoria. 

Veja o calendário dos servidores

  • Dia 23/08 - 10h: Reunião no Ministério da Economia com a pauta da PLOA 2023
  • Dia 24/08 - 19h: Live/Ato em defesa do Serviço Público e do Servidor
  • Dias 29/08 a 02/09: Semana de jornada de luta em Brasília, coincidindo com o esforço concentrado do Congresso Nacional
  • Dia 31/08 - 14h: Ato no auditório Nereu Ramos: Em defesa do Serviço e Servidor Público





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