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Reforma da Previdência dos servidores estaduais de SP é aprovada sob confusão

Manifestantes ficaram feridos por balas de borracha e parlamentares também foram atingidos por spray de pimenta


Reforma da Previdência dos servidores estaduais de SP é aprovada sob confusão
Foto: Reprodução TV

Uol

A Reforma da Previdência dos servidores estaduais de São Paulo foi aprovada com confusão entre policiais militares e funcionários públicos, na manhã desta terça-feira, 3.

A medida foi aprovada em segunda votação com 59 votos a favor e 32 contra. O Projeto de Lei Complementar (PLC), que ainda será votado, pode trazer algumas alterações no texto aprovado.

Durante o tumulto, manifestantes ficaram feridos por balas de borracha e parlamentares também foram atingidos por spray de pimenta. Segundo a assessoria da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), diversas portas, janelas, vidros, cadeiras foram depredadas pelos manifestantes durante a confusão.

Os servidores que já cumpriram os requisitos para se aposentar não serão atingidos pela reforma, no entanto, terão que pagar uma alíquota maior. A estimativa do governo é que, coma medida, haja uma economia de R$ 32 bilhões aos cofres públicos em 10 anos

Através das redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comemorou a aprovação da reforma.

"Dia histórico para São Paulo. A Reforma da Previdência foi aprovada na ALESP por 59 votos. Parabéns aos deputados que aprovaram essa medida que iguala as regras dos servidores públicos do Estado aos servidores federais", twittou ele.

"Parlamentares que honraram os votos que receberam nas urnas, permitindo que o Governo de SP tenha equilíbrio fiscal e recupere sua capacidade de investimento. O gasto com a previdência em SP já é maior que o orçamento da saúde, segurança e educação", acrescentou o parlamentar.

O governador também se pronunciou sobre os protestos. "Não posso deixar de registrar meu repúdio aos atos de vandalismo presenciados durante a votação, dentro e fora da Alesp. Depredação do patrimônio público, intimidação aos parlamentares, agressão a policiais e desrespeito à democracia", completou.






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