Sindsep-DF

Em assembleia geral do Sindsep-DF realizada no dia 18 de julho, no auditório Francisco Zóccoli, os filiados do sindicato aprovaram com um voto contrário e uma abstenção as contas do Exercício 2021, conforme indicava o parecer do Conselho Fiscal e a recomendação da DigiCálculos Contabilidade e Gestão.

Compuseram a mesa o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, os diretores de Finanças, Benedito Maia, e de Organização e Patrimônio, Pedro de Alcântara, e os membros do Conselho Fiscal Antônia Ferreira da Silva, Reginaldo Dias da Silva, e Juvenal Gonçalves de S. Lima, além da representante do escritório de contabilidade, Tatiana Gonçalves do Nascimento.

Após abrir a assembleia, Neves passou a palavra para a contadora Tatiana Gonçalves, que fez a leitura do parecer Econômico Financeiro elaborado pela empresa e se colocou à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. No documento, a empresa ressalta que, em relação a 2020, houve uma queda na arrecada da receita de 9,19%, o que impactou no resultado negativo das despesas. Por esta razão, a DigiCálculos recomenda atenção especial em relação a arrecadação de mensalidade dos associados que sofreu uma queda mensal e sucessiva em 2021.

Em sequência, a conselheira fiscal Antônia Ferreira fez a leitura do parecer do Conselho Fiscal que indicou a aprovação das contas, “objetivando a melhor racionalização da situação financeira do sindicato”. Antônia ressaltou que é necessário ampliar a campanha de filiação para barrar a queda na receita. O conselheiro Reginaldo Dias lembrou que a queda na receita teve início em 2020 e se aprofundou em 2021, e ressaltou que um dos fatores pode ter sido a pandemia. O diretor Pedro de Alcântara lembrou os esforços da direção do sindicato para equilibrar as contas. Já o diretor Benedito Maia lembrou que o aumento do custo de vida levou também a um consequente aumento das despesas sindicais.

Após a fala e perguntas dos filiados presentes, o secretário-geral Oton Pereira Neves colocou em votação as contas do exercício 2021. Ao encerrar a atividade, Neves ressaltou que a pandemia, agravada pela política de Bolsonaro-Guedes de desmonte dos serviços públicos e de total desrespeito à classe trabalhadora, se refletiu tanto na queda da arrecadação quanto no aumento das despesas. Ele lembrou que, apesar da queda na arrecadação e da pandemia, o sindicato permaneceu enfrentando a política do governo nas ruas, em defesa do serviço público gratuito e de qualidade e dos direitos dos servidores. “Em 2021, fizemos uma campanha intensa, presencial e quase que diária contra a PEC 32, da reforma administrativa. Graças a isso, conseguimos barrar a sua votação na Câmara dos Deputados naquele ano. Mas para mudar essa situação, precisamos fazer o enfrentamento desse governo nas urnas”, comentou.

Neves também convidou todos os presentes a participarem das eleições para a Diretoria Administrativa e o Conselho Fiscal do Sindsep-DF, que ocorreram nos dias 20 e 21. “São 75 urnas fixas e itinerantes que estarão nesses dois dias recolhendo os votos que vão legitimar a gestão da chapa única cutista “Em Defesa do Servidor, do Serviço Público e da Democracia” que concorre às eleições para o triênio 2022/2025”, afirmou.