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População brasileira foi às ruas defender a democracia

O Sindsep-PE participou do ato promovido no Monumento Tortura Nunca Mais, na rua da Aurora, bairro da Boa Vista, na manhã desta segunda


População brasileira foi às ruas defender a democracia
Reprodução/Sindsep-PE

Sindsep-PE

Brasileiros e brasileiras de vários estados do país realizaram atos de rua nesta segunda-feira (08/01), um ano depois da tentativa de golpe promovida pela extrema direita na praça dos Três Poderes, em Brasília. Os diversos atos aconteceram em defesa da democracia brasileira.

O Sindsep-PE participou do ato promovido no Monumento Tortura Nunca Mais, na rua da Aurora, bairro da Boa Vista, na manhã desta segunda. O ato contou com representantes do Sindsep, da CUT-PE e demais centrais sindicais, de cerca de 80 entidades ligadas aos movimentos sociais, políticos, populares, além de representantes do poder Judiciário.

Os atos de violência, vandalismo, invasões e depredação do patrimônio público que ocorreram no dia 08 de janeiro, em Brasília, assim como o golpe de 2016, deixaram claro que a democracia brasileira não está consolidada. Há uma estabilidade precária. “A qualquer descuido, a situação política e institucional do Brasil pode dar uma reviravolta autoritária e fascista. Por isso, a importância de estarmos nas ruas defendendo a democracia e o nosso país”, destacou o secretário-geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira.

O objetivo de quem coordenou os atos violentos do dia 8 de janeiro era o de promover uma desestabilização no país a ponto de ser decretada um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Enquanto uma GLO está em vigor, as autoridades do Exército passam a exercer o poder de polícia, o que confere permissão para revistar pessoas, dar voz de prisão e fazer patrulhamento. O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, chegou a defender a GLO durante os ataques. Mas Lula foi aconselhado por Janja a não fazer o decreto, o que daria força aos militares para tomar o poder.

O uso da Garantia da Lei e da Ordem foi conclamado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitaram o resultado das eleições de 2022. Nas semanas que antecederam os ataques de 8 de Janeiro, o termo havia se tornado uma palavra de ordem nos acampamentos golpistas.

Durante o ato realizado nesta segunda (08) no Recife, foi entregue um exemplar da Constituição Federal de 1988 aos representantes do poder Judiciário, como forma de manifestar o fortalecimento do estado de direito da democracia. “E fundamental que todos os envolvidos sejam julgados e responsabilizados”, comentou José Felipe.

Em artigo publicado no The Washington Post, o presidente Lula afirmou que o dia 8 de janeiro foi "o ápice de um longo processo promovido por líderes políticos extremistas para desacreditar a democracia em benefício próprio".

"O sistema eleitoral brasileiro, internacionalmente reconhecido por sua integridade, foi questionado por aqueles que foram eleitos por meio desse mesmo sistema. Sem evidências, reclamaram sobre a urna eletrônica brasileira, assim como os negadores de eleições nos Estados Unidos reclamaram sobre a votação pelo correio. O objetivo dessas falsas reclamações era desqualificar a democracia para perpetuar o poder de maneira autocrática. Mas a democracia brasileira prevaleceu — e emergiu mais forte", afirmou o presidente.






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