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Lira quer votar a reforma administrativa a toque de caixa

Voto traz consequências! A nova composição do Congresso Nacional, com um número maior de deputados reacionários e conservadores que o atual, impulsionou Lira a anunciar a retomada da votação da PEC ainda em 2022


Lira quer votar a reforma administrativa a toque de caixa
Reprodução/Sindsep-DF

Sindsep-DF

A eleição presidencial ainda não chegou ao fim, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já fala em colocar na pauta de votação do plenário da casa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020). Enviada por Bolsonaro ao Congresso, a mal chamada “reforma administrativa atinge drasticamente os servidores públicos dos três níveis e dos três poderes – com a extinção de concursos públicos, fim da estabilidade (demissão de servidores), redução salarial e retirada de diversos direitos.

Prejuízo também para o povo

A proposta também é cruel para o povo brasileiro, já que o texto precariza as relações de trabalho do estado com seus trabalhadores, deixando a porteira aberta para encher o serviço público de apadrinhados (cabos eleitorais), prejudicando os serviços públicos e reduzindo a atuação do Estado em áreas como saúde, educação, segurança pública, defesa do meio ambiente, entre outros.

“O texto da PEC 32 é uma verdadeira catástrofe tanto para o funcionalismo público, quanto para os brasileiros”, afirmou Oton Pereira Neves, secretário-geral do Sindsep-DF. Na sua avaliação, a nova composição do Congresso Nacional, com um número maior de deputados reacionários e conservadores que o atual, impulsionou Lira a anunciar a retomada da votação da PEC ainda em 2022. “Vai ser necessária uma mobilização mais forte e unitária dos servidores e da população para impedir que a matéria seja aprovada”, projetou Neves.






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