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Gleisi: "agora não é hora de reforma administrativa e sim de taxar os super ricos"

Recado de Gleisi é direto para Arthur Lira e Campos Neto, que pressionam o governo por uma reforma administrativa


Gleisi:
Reprodução/DR

Brasil 247

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou suas redes nesta terça-feira (5) para mandar um recado direto ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a pressão que ambos fazem para que o governo proponha uma Reforma Administrativa.

“Apesar de você, Campos Neto, o Brasil cresce. As políticas implementadas pelo governo Lula a partir da PEC da Transição (Salário Mínimo, Bolsa Família, Imposto de Renda, reajuste dos servidores, renegociação de dívidas) colocaram dinheiro em circulação na mão do povo”, iniciou a líder política.

“Agora você vem com a cantilena da Reforma Administrativa. Mais uma vez o mercado financeiro querendo impor a sua pauta como se conhecesse a realidade brasileira. Até aqui, erraram todas as previsões”, acrescentou. 

Gleisi ainda indicou a postura do presidente do BC como arrogante e prepotente. “Não queiram destruir o Estado brasileiro. Parem de criminalizar o serviço público. 70% do funcionalismo ganha até R$ 5 mil. A Câmara de Lira não pode votar contra o projeto que ganhou nas urnas. Agora não é hora de reforma administrativa e sim de taxar os super ricos”.

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo não concorda com a proposta de reforma administrativa enviada ao Congresso pelo ex-presidente Jair Bolsonaro por entender que ela destruiria o serviço público do país.

Padilha disse ainda, em entrevista a jornalistas após participar do velório do ex-deputado Francisco Dornelles, que o Executivo trabalha com uma agenda de valorização e modernização do serviço público, mas também busca a redução de despesas. “Não concordamos com a visão do governo anterior que, na verdade, não queria uma reforma, mas uma destruição da carreira pública“, disse Padilha.

"Temos agenda de valorização e modernização do serviço público e de redução de despesas, mas não de destruição“, afirmou. "A prioridade do governo é modernizar, tornar o serviço público mais eficiente e valorizar o serviço público“.

A reforma administrativa voltou à tona após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defender sua aprovação como forma de melhorar os gastos públicos. O deputado manifestou o desejo de votar o texto que já tramita na Casa, editado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.






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