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Estudos mostram que serviços públicos precisam crescer para dar conta do tamanho do Brasil

"A reconstrução de que o Brasil tanto precisa passa pelos servidores e serviços públicos e vamos seguir defendendo a urgência dessa pauta junto ao governo Lula", diz secretário-geral da Condsef/Fenadsef


Estudos mostram que serviços públicos precisam crescer para dar conta do tamanho do Brasil
Reprodução/DR

Condsef/Fenadsef

O mito do Estado inchado brasileiro cai - mais uma vez - por terra. A informação não é novidade para servidores públicos brasileiros e já vem sendo denunciada há anos. Essa semana o tema voltou a ser destaque com a publicação de uma matéria pela Revista Piauí, na Folha de São Paulo que repercutiu estudos publicados pelo Ipea e República.org. 

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada aponta que dos 91 milhões de trabalhadores do país em 2021, 11,3 milhões são funcionários públicos. Isso representa 12,45% do total da força de trabalho do Brasil. Na comparação, estamos atrás até mesmo dos Estados Unidos. 

A média salarial dos servidores também foi objeto desses estudos e ajuda a reforçar a derrubada de um outro mito: o dos "servidores marajás". Ainda que uma pequena parcela de servidores possa ser considerada uma classe privilegiada, a maioria dos servidores públicos brasileiros recebe entre R$5mil e R$10mil, mostra o Republica.org. 

Em 2020, metade dos servidores públicos brasileiros teve como renda média o equivalente aos demais trabalhadores da iniciativa privada do país. É o que confirma a última publicação da Relação Anual de Informações Sociais: metade dos servidores públicos tinha salário menor ou equivalente a R$ 3.391,00, pouco mais que os R$ 3.291,56 que representavam o rendimento médio do brasileiro.

O que esses estudos reforçam é que investir em serviços públicos no Brasil se faz necessário e urgente. "Os serviços públicos precisam acompanhar o tamanho de nosso país. Hoje temos servidores atuando no lugar onde deveriam haver outros três concursados. O Brasil precisa de, no mínimo, mais 200 mil servidores nas mais diversas áreas", destaca Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.

Além da sobrecarga há ainda a necessidade de observar as condições de trabalho que o Estado oferece para a atuação dos servidores. Com o desmonte e ataques vivenciados nos últimos anos esse cenário foi se tornando cada vez mais crítico. "O mito do inchaço dos serviços públicos foi criado por aqueles com interesse em promover a retirada de direitos do povo, direitos assegurados em nossa Constituição. A reconstrução de que o Brasil tanto precisa passa pelos servidores e serviços públicos e vamos seguir defendendo a urgência dessa pauta junto ao governo Lula", reforçou Sérgio.






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