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Em novos atos, população protesta contra cortes na Educação

Enquanto universidades seguirem no arrocho orçamentário e a Reforma da Previdência seguir uma ameaça, população continuará convocando protestos. Manifestações reforçaram adesão à Greve Geral de 14 de junho


Em novos atos, população protesta contra cortes na Educação
Foto: Condsef / DR

Condsef/Fenadsef

Pela segunda vez em duas semanas, milhares de pessoas vão às ruas protestar contra os cortes orçamentários da Educação e contra a proposta de Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro. A proteção do patrimônio público se mostra central no engajamento do povo sem medo de lutar, que se organiza e mostra sua força nesta quinta-feira, 30 de maio.

Se as decisões tomadas pelo governo, até o momento, priorizam privatizações de estatais e desmonte do Estado sob a falsa necessidade de contenção de gastos, a população consciente de seus direitos e das alternativas possíveis para recuperação da economia se une para fazer valer a sua voz. Daqui mais duas semanas, novo protesto está agendado e a mobilização para a Greve Geral de 14 de junho cresce a cada dia.

Michel Correia, membro do Departamento de Educação e Cultura da Condsef/Fenadsef, participou do ato em Brasília e reforçou a construção da Greve Geral do dia 14. Para ele, não há outra possibilidade de negociação com este governo. “Antes, a lógica deles era de Estado Mínimo, agora, é de Estado Nenhum. O ataque ao serviço público é um projeto, não é por acaso, não é espontâneo, e cabe a nós, servidores do público, defender o estado brasileiro e um serviço público de qualidade, que atenda à população”, declarou.

“É importante que os servidores públicos federais estejam juntos não apenas entre si, mas também com os estudantes, com os professores, com todas as categorias de trabalhadores para construir essa grande greve nacional”, acrescentou. Ao longo do dia, dezenas de cidades se mobilizam em defesa da educação pública e da Previdência Social. Acompanhe aqui os atos, minuto a minuto.

Supremo

Se nas ruas o povo se une contra as privatizações, no plenário do Supremo Tribunal Federal uma pauta preocupa. A Corte deve decidir nesta quinta-feira se referenda ou não a medida cautelar deferida pelos relatores sobre a necessidade de aprovação do Congresso em ações de venda de estatais. Decisão dada pelo ministro Ricardo Lewandowski obriga que as vendas passem necessariamente pelo Congresso, mas o STF pode revogar hoje o parecer. A sessão plenária terá início às 14 horas e será transmitida ao vivo pela TV Justiça, Rádio Justiça e no canal do STF no YouTube.

(Com informações do Notícias STF)






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