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Bolsonaro reconhece que 5% 'desagrada', mas não traz solução para impasse com servidores

Bolsonaro reconheceu que 5% 'desagrada a todo mundo' e em entrevista disse que aguardava sugestões. No entanto, seu governo não abre canal de negociações que já foi e segue sendo solicitado pelos representantes do funcionalismo


Bolsonaro reconhece que 5% 'desagrada', mas não traz solução para impasse com servidores
Foto: Mario Hashimoto/Sindsep-MT

Condsef/Fenadsef

A semana foi marcada por mais uma Jornada de Lutas em defesa de uma reposição salarial emergencial para servidores federais. Além de atos, com participação de caravanas de diversos estados, servidores também foram recebidos por parlamentares na Liderança da Minoria, na Câmara dos Deputados. O deputado Mauro Nazif foi um dos parlamentares que compareceu à vigília em frente ao Ministério da Economia e falou aos servidores. "Quando o servidor é valorizado toda a sociedade ganha com isso", comentou o deputado.

Sem nenhum sinal de negociação efetiva com o governo, servidores devem continuar mantendo a unidade, reforçando a luta e intensificando a mobilização em torno de sua pauta emergencial de reivindicações. A pressão de diversas categorias segue ganhando força. 

Confira em fotos e vídeos marcha e vigília com participação de servidores de todo o Brasil nessa quinta, 28, em Brasília:

5% 'desagrada a todo mundo'

Nessa sexta, 29, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mencionar o tema em declarações à imprensa, metodologia que seu governo tem adotado e vem sendo criticada, já que servidores seguem insistindo na abertura de um canal efetivo de negociações. 

Bolsonaro reconheceu que 5% 'desagrada a todo mundo', mas disse que 'não tem como dar mais do que temos nesse momento'. O presidente ainda falou em entrevista à rádio Metrópole FM, de Cuiabá, que aguardava sugestões. No entanto, seu governo não abre canal de negociações que já foi e segue sendo solicitado pelos representantes do funcionalismo. 

Só a ampliação da mobilização pode conseguir avanços nesse cenário. Não é mais possível suportar a falta de diálogo, conviver com o aumento da inflação, a falta de investimentos no setor público, o congelamento e o arrocho salarial imposto por esse governo. Em ano eleitoral não podemos nos deixar levar por mentiras e muito menos por promessas. Seguiremos firmes e em luta até sermos atendidos.






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