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Assembleias e calendário de mobilização podem ampliar greve no setor público

É preciso que servidoras e servidores em todo o Brasil reforcem a unidade e mobilização para avanços concretos em nossa Campanha Salarial 2024. Assista no vídeo um resumo da agenda de atividades com o secretário-geral da Condsef/Fenadsef


Assembleias e calendário de mobilização podem ampliar greve no setor público
Imprensa Condsef

Condsef/Fenadsef

A mobilização em torno da Campanha Salarial 2024 continua se intensificando. Um novo calendário de atividades pode ampliar a greve no setor público que já conta com paralisação dos Técnico-Administrativos das Instituições Federais de Ensino e operação-padrão em pelo menos doze categorias, incluindo servidores da Área Ambiental.

A Condsef/Fenadsef, que representa 80% dos servidores do Executivo, convocou reunião de seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e Plenária Nacional que acontecem nessa terça e quarta-feira, 26 e 27. O objetivo é organizar assembleias por local de trabalho que podem gerar a ampliação do movimento de greve no funcionalismo.

No dia 3 de abril, próxima quarta, será Dia Nacional de Luta, convocado pelo Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte. O Fonasefe enviou ofício ao MGI solicitando o adiantamento da reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Na última reunião com a bancada sindical, em 28 de fevereiro, o MGI informou que não havia nenhum avanço a partir da proposta apresentada ano passado que prevê reajuste apenas em 2025 (4,5%) e 2026 (4,5%).

Apesar de admitir um possível reajuste para este ano, a partir  do aumento na arrecadação, o governo segue sem apresentar nenhuma resposta concreta à reivindicação de reajuste ainda em 2024. Também não apresenta soluções para revogar medidas autoritárias do governo Bolsonaro.

Impasse também nos benefícios

Como também estão incluídos na discussão da MNNP, segue também sem respostas a proposta de reajuste nos benefícios. Apesar de ser considerado por muitos um avanço, a proposta do governo de R$1.000,00 no valor do auxílio-alimentação exclui aposentados e pensionistas. 

Ainda por essa proposta, o auxílio-saúde sairia dos atuais R$144 para R$215, em média, considerando a contrapartida paga pelo governo. Vale lembrar que a Geap aumentou em 8% o valor dos planos para servidores acima de 59 anos. Já o auxílio-creche sairia de R$321 para R484,90. A bancada sindical segue lutando pela equiparação dos valores entre os Três Poderes.

O calendário de atividades ainda prevê ações de mobilização entre os dias 16 e 18 de abril com realização de audiência pública na Câmara dos Deputados e pressão para que o MGI atenda a categoria neste período. 

É preciso que servidoras e servidores em todo o Brasil reforcem a unidade e mobilização para que juntos possamos conquistar avanços concretos em nossa Campanha Salarial 2024.






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