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30/04 - SRH espera até 3 de maio poder apresentar proposta remuneratória para AGU

Os servidores administrativos da Advocacia-Geral da União (AGU) vão precisar esperar para conhecer proposta do governo para estrutura remuneratória e tabela de carreira que está sendo elaborada para o setor. Em reunião realizada nesta quinta-feira, 29, a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento informou à Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) que espera ter uma proposta formal para apresentar na próxima reunião, mas ainda precisa consolidar algumas discussões internas antes que isto aconteça. Toda a categoria aguarda com ansiedade informações concretas sobre o que o governo pretende apresentar para o setor. Esta semana a SRH encaminhou um consolidado sobre a carreira. Muitas dúvidas permanecem sem resposta. Na pauta do próximo encontro está prevista apresentação de uma proposta.



A SRH pretende ainda apresentar definição sobre carreiras estruturadas e agenda para discutir minuta de termo de acordo com cláusulas e parâmetros para construção de carreira da AGU.

Dúvidas são muitas – O consolidado enviado pela SRH à Condsef sofreu críticas por parte dos representantes dos trabalhadores por não ser claro o suficiente. A falta de clareza, principalmente no item que falava sobre enquadramento, causou confusão e muitas dúvidas junto à base que não sabe se será enquadrada no Plano de Carreira ou no Plano Especial de Cargos (PEC). A SRH aceitou e concordou com a crítica. Reafirmou o que havia dito em reuniões anteriores: a carreira a ser criada é nova, portanto, servirá para enquadrar e preencher vagas de futuros concursos. Os servidores que hoje compõem o quadro da AGU serão enquadrados no PEC, também a ser implantado.

Quanto ao enquadramento, este deve ser automático e contará com um termo de não opção. O servidor, portanto, terá que dizer se quer ou não ficar no PEC. O governo não definiu, no entanto, o que acontecerá com o servidor que manifestar interesse em não fazer parte do plano. Outro item sem definição é a possibilidade de enquadramento de servidores em exercício nas consultorias jurídicas dos ministérios. Para os servidores dessas unidades, a SRH mencionou uma gratificação que deve ser criada nos moldes da GSISTE. Sem definições e informações de como se daria a distribuição dessas gratificações, permanecem as dúvidas.

A Condsef questionou a SRH sobre os pontos na proposta de plano de carreira que ainda não formavam consenso no governo. Estrutura remuneratória e situação das carreiras já estruturadas foram os dois pontos centrais do questionamento. A SRH informou que o debate interno continua, mas havia sinais de avanço. Uma das sinalizações é que o governo pretende incluir as carreiras estruturadas já existentes na AGU. Entretanto, ainda seria preciso melhorar embasamento técnico para não ocorrer nenhum problema posterior à implantação deste plano especial de cargos. Nesta sexta, acrescentou a SRH, algumas reuniões técnicas aconteceriam no Planejamento para discutir este tema. 

Estrutura remuneratória – Quando o assunto foi remuneração, a SRH afirmou que já havia entendimento do governo de garantir para o nível superior valores nos parâmetros da carreira de Analista de Políticas Sociais. Os cargos de nível médio e auxiliar seguem sem definição, não só para a AGU, como disse a SRH. A intenção é definir um parâmetro geral para todo nível médio do Executivo. O assunto está em discussão. A Condsef já promoveu, inclusive, um debate com presença da SRH em uma de suas plenárias nacionais para que todos os servidores de sua base participem dessa discussão. 

Antes de iniciar a reunião desta quinta, a SRH quis saber se os servidores da AGU estão com atividades paralisadas. A Condsef esclareceu que, por enquanto, não há paralisação nacional na AGU. Há sim um processo de mobilização em curso e que deve continuar e se intensificar. É a categoria reunindo forças para lutar e garantir um desfecho favorável para o processo de negociações que vem se arrastando desde o ano passado.






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