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21/07 – Reunião no Planejamento traz muito argumento e nenhuma proposta concreta

Mais uma vez servidores federais saem sem proposta de reunião no Ministério do Planejamento (Foto: GP)Nem montante orçamentário, nem especificação de prioridades. De concreto o Ministério do Planejamento apenas voltou a afirmar que não há a possibilidade de acatar qualquer proposta de política de reajuste linear para o conjunto dos federais. No momento o governo pretende priorizar o atendimento de demandas específicas buscando tratar distorções que ainda prejudicam muitas categorias. O secretário de Recursos Humanos, Duvanier Ferreira, informou que as prioridades devem ser definidas e tratadas nas mesas de negociação específicas já em curso. A Condsef tem uma reunião específica agendada para o dia 2 de agosto onde vai tratar pauta dos setores de sua base, entre elas o debate da extensão de tabela salarial criada pela Lei 12.277/10. Apesar dos diversos argumentos apresentados para justificar que não vai negociar reajuste linear, as entidades nacionais saíram novamente do Planejamento sem nenhuma proposta concreta. E é sem proposta que os servidores de diversas categorias seguem realizando assembleias onde discutem a necessidade de iniciar paralisação por tempo indeterminado pelo atendimento de demandas urgentes.

Nesta segunda, 25, representantes do Fórum de Entidades voltam a se reunir para analisar as conseqüências da falta de avanços no processo de negociação com o governo. Além de uma reunião no dia 2 de agosto, a Condsef também aguarda a confirmação de reuniões pré-agendadas para tratar pautas de servidores da Imprensa Nacional, Incra, C&T, INPI, Inmetro, Tecnologia Militar, Area Ambiental, Inep, FNDE, AGU e SPU. Esta última aguarda a assinatura de um termo de acordo de uma greve realizada pelo setor. A Condsef solicitou ao Planejamento outra reunião para discutir demandas dos servidores readmitidos pelo processo que anistiou demitidos na época do governo Collor.

Plenária define paralisação – No dia 5 de agosto a Condsef realiza mais uma reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades e Direção Nacional. No dia 6 uma plenária nacional vai reunir representantes de todos os setores da base da entidade para definir os rumos da luta da maioria dos servidores do Executivo. Está na pauta votar a paralisação de atividades por tempo indeterminado a partir de agosto. O objetivo é pressionar pela apresentação de propostas concretas aos trabalhadores e para que o governo cumpra acordos e compromissos firmados em processos de negociação iniciados ainda no governo Lula.

A falta de propostas e de um posicionamento mais claro do governo para a administração pública tem acirrado os ânimos dos trabalhadores públicos. A Condsef segue defendendo as principais demandas dos setores de sua base. Entre as propostas defendidas pela entidade está a extensão de tabela salarial da Lei 12.277/10 para os servidores de nível superior e concessão de mesmo percentual de reajuste (78%) aos trabalhadores de nível intermediário e auxiliar.

Os servidores da base da Confederação devem continuar participando de assembleias nos estados que discutem as negociações em curso. A participação ativa é fundamental para assegurar a pressão necessária para que os trabalhadores conquistem os avanços esperados.






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