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16/01 - Problemas com indenização de campo continuam em Goiás

A Condsef segue tentando impedir que o governo promova a suspensão do pagamento da indenização de campo para servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) que atuam em área urbana. Na semana passada, a entidade esteve com representantes do órgão quando avisou sobre a possibilidade de greve, caso os servidores identificassem cortes na prévia de seus contracheques. O coordenador de Recursos Humanos da fundação, Adalberto Fulgêncio, informou que em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, onde os problemas estavam mais intensos, os cortes já foram suspensos. Mas, nesta quarta-feira, a Condsef recebeu informações de que em Goiás a ameaça aos servidores continua. A Condsef deve se reunir nesta quinta com a Funasa para tentar resolver imediatamente o problema. Não está descartado o início de uma greve no estado, apontado como principal foco de febre amarela no Brasil. Cinco casos de morte pela doença já foram confirmados. Todas as vítimas estiveram em Goiás antes de terem início os sintomas.



A folha de ponto dos servidores fecha no próximo dia 18. Os servidores estão dispostos a paralisar suas atividades logo que registrarem a ausência da indenização de campo em seus contracheques. A Condsef pede que todos os servidores fiquem atentos. Ao primeiro sinal de problemas a categoria deve avisar os sindicatos em seus estados para que a Condsef possa dar início às ações de pressão junto ao governo. “Vamos continuar cobrando o compromisso assumido conosco de que nenhum corte será promovido enquanto uma nova gratificação para a Funasa não for negociada”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Confederação.

Uma das pautas da próxima reunião entre a Condsef e o Ministério do Planejamento, no dia 23, vai tratar da discussão de uma agenda para negociar a solução definitiva do problema da indenização de campo, que se arrasta desde 1991. “Não podemos aceitar que os servidores fiquem todo mês à mercê dos riscos de sofrer um corte indevido em seus salários”, defendeu Sérgio. “Já negociamos isso com o governo e já aguardamos por muito tempo a publicação do Decreto que promete resolver o problema”.






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