Exemplares da edição de fevereiro do Jornal da Condsef foram enviados nesta quinta-feira a entidades filiadas em todo o Brasil. A publicação deu destaque ao lançamento da Campanha Salarial 2011 e a unidade construída em torno de bandeiras de luta importantes aos servidores federais. A edição traz ainda o calendário de atividades previstas para fevereiro e março e uma conversa com o jornalista e diretor do Diap, Antônio Augusto de Queiroz. Muito argumento e pressão foram apontados por ele como ingredientes fundamentais para fazer com que o governo tome iniciativas e atitudes que possam beneficiar o setor público. A Condsef alerta que sem mobilização de ativos, aposentados e pensionistas dificilmente servidores terão chances de defender seus interesses diante do governo. Força, coragem e astúcia serão ingredientes essenciais na conquista de avanços, reconhecimento de direitos e busca pelo atendimento de demandas represadas. Para ver esta edição do Jornal da Condsef clique aqui.
Com maioria no Congresso Nacional o governo da presidenta Dilma Rousseff tem vantagem para aprovar projetos que lhe interessam. E muitos desses projetos apoiados pelo governo vão na contramão da consolidação de um Estado forte com servidores valorizados. A tramitação do PLP 549, que propõe congelamento de investimentos públicos pelos próximos dez anos, é um exemplo de projeto que precisa ser fortemente combatido pelo conjunto dos servidores públicos e derrubado no Congresso.
Mobilização precisa ser forte A Condsef espera que suas entidades filiadas construam a mobilização forte nos estados. Para o dia 16, próxima quarta-feira, a expectativa é reunir um grande número de trabalhadores públicos na Esplanada dos Ministérios na atividade que vai marcar o lançamento da campanha salarial unificada dos servidores do Executivo Federal.
O objetivo da marcha é dar um primeiro passo consistente na luta dos servidores em busca de avanços no atendimento de sua pauta central de reivindicações. Orientamos nossas filiadas a trazer um grande número de pessoas a Brasília, disse Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Condsef. Queremos demonstrar nossa insatisfação com o silêncio deste novo governo e esperamos ter atendido nosso pedido de audiência com a ministra do Planejamento e também com a Casa Civil, acrescentou.
A reabertura imediata do processo de negociações que ficou pendente no governo passado faz-se necessária. A Condsef, que possui um memorial de negociações assinado com a SRH e CUT espera que este governo, eleito com o mote da continuidade, faça jus a sua missão e conclua o que ainda não foi realizado pela equipe que o antecedeu. Este é o mínimo que todos esperamos e vamos lutar com intensidade ao longo de todo esse ano pelo atendimento de nossa pauta completa de reivindicações, reforçou Sérgio Ronaldo.
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