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15 de setembro de 2021
Ouça e compartilhe: Balanço da luta contra a PEC 32 com o secretário-geral da Condsef/Fenadsef
O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, relata ações de mais um dia fundamental no trabalho de pressão contra a PEC 32, da reforma Administrativa. Para a Confederação, a quarta-feira, 15, foi tão importante como o Dia Nacional de Luta que ocorreu em todo o Brasil nessa terça, 14. A mobilização do conjunto do funcionalismo que permanece em Brasília tem surtido efeito. A partir das 14h representantes de centrais sindicais e servidores federais, estaduais e municipais foram para o Anexo II da Câmara dos Deputados onde ficaram concentrados e pressionando os parlamentares que passavam. Alguns representantes conseguiram entrar na Câmara para acompanhar no corredor das comissões o desdobramento da discussão do relatório substitutivo de Arthur Maia. No entanto, para surpresa de muitos o relator não apareceu na sessão de hoje. Ele preparou um novo substitutivo que foi apresentado agora a noite. A suspeita é de que Maia passou o dia articulando nos bastidores apoio com deputados que se dizem indecisos para conseguir votos suficientes para passar a proposta. Há um temor de que o relatório substitutivo alterado do deputado federal Arthur Maia seja votado sem que o amplo debate necessário aconteça. A resistência foi importante e segue a todo vapor a partir da manhã dessa quinta, 16. "Não vamos dar trégua para eles. Eles não vão ter sossego", adiantou Sérgio Ronaldo. "Continuaremos na vanguarda e na vigília. O dia promete", acrescentou. Continuem atentos e mandando mensagens aos parlamentares. O recado é um só: deputado que votar a favor da PEC 32, não volta! "Nosso objetivo é virar votos e a fervura dessa panela de pressão está surtindo efeito", pontuou o secretário-geral da Confederação. Compartilhe. Pressione os deputados nas redes sociais. Juntos vamos cancelar essa nefasta reforma #CancelaAReforma #NãoAPEC32 #PEC32VaiFlopar
18 de dezembro de 2020
Conversa Pública #87 - 2020: o ano em que ninguém ficou a salvo
Uma palavra não dá conta de resumir um ano tão complexo e cheio de desafios como foi 2020. Mas superação chega perto. Enquanto juntos tivemos que nos isolar para nos proteger e proteger os que caminham ao nosso lado, a Covid-19, esse vírus letal que provocou a maior pandemia do último século, ainda nos desafia. Tão grave quanto o vírus tem sido a desastrosa condução dessa crise sanitária com impactos diversos pelo governo Bolsonaro. De um lado um presidente negacionista, de outro membros do governo seguindo a cartilha, sem planos. O ano foi marcado por reações vindas da sociedade civil organizada, entidades e centrais sindicais, movimentos sociais, pressões da oposição, interferências do judiciário e atuações do legislativo. A aprovação do auxílio emergencial de R$600 veio desse conjunto de pressões e para 2021 Bolsonaro diz que não irá renovar. A pandemia, essa não terminou. Chegamos a dezembro com aumento acelerado de taxas e nos aproximando perigosamente das graves estatísticas de quando passamos pelo auge do que se convencionou chamar primeira onda da doença. O que temos pela frente. O balanço de um ano de muitos desafios, as perspectivas e prioridades para 2021. Tudo isso traremos no episódio 87 do Conversa Pública. Esse será o último episódio de 2020. Em 2021 faremos uma pausa estratégica. Vamos estudar melhorias e avaliar novidades para a retomada periódica desse podcast criado para ampliar e diversificar a comunicação da Condsef/Fenadsef com seus diversos públicos. Para um tempinho aí então para ouvir o balanço de um ano em que ninguém ficou a salvo e conversar sobre como reunir forças para seguir lutando em 2021, ano que vai seguir exigindo cada vez mais unidade e resistência de todos nós. Ouça agora o episódio 87 do Conversa Pública
11 de dezembro de 2020
Conversa Pública #86 - Atos contra reforma Administrativa marcam semana em que RJU completa 30 anos
O governo Bolsonaro-Guedes quer "privatizar tudo" e acabar com os serviços públicos através da reforma Administrativa e de outras PECs, como a PEC 186 de 2019, que retiram direitos e enfraquecem a prestação de serviços à população. Essa semana o Fonasefe divulgou mais uma vídeo que mostra porque as privatizações e o fim dos serviços públicos não são um bom negócio para os brasileiros. O vídeo, que está disponível em nosso canal no YouTube, Facebook e também no whatsapp deve ser amplamente compartilhado e divulgado. A Central Única dos Trabalhadores também lançou essa semana a campanha Não deixem vender o Brasil. O lançamento coincide com a ofensiva da Petrobras, que anunciou na semana passada a conclusão da fase de negociação para a venda de refinarias e outras empresas da companhia. Junto com essas iniciativas que divulgam os perigos que as privatizações e o desmonte do setor público representam para o Brasil, milhares de servidores foram às ruas junto com estudantes, representantes de movimentos sociais e centrais sindicais em atos presenciais que respeitaram as regras de distanciamento exigidas pelo momento em que a pandemia volta a avançar com perigo e ameaçar vidas. Quase 180 mil brasileiros já perderam a vida para a Covid-19. Enquanto isso, uma série de informações atravessadas, falta de política de saúde pública que garanta vacinação em massa e Bolsonaro dizendo que a pandemia está no fim deixam insegurança e incertezas de quando será possível superar esse cenário adverso. A distopia com que o País tem sido governado gera reflexos perversos que serão difíceis de combater. Mas se o que está ruim pode piorar somente a luta e mobilização da classe trabalhadora serão capazes de frear os retrocessos e barrar a retirada de direitos que continua sendo pauta prioritária da política ultraneoliberal tocada pelo ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. O Dia Nacional de Luta dessa quinta mobilizou milhares na defesa da valorização do Estado brasileiro, do fortalecimento dos serviços públicos e manutenção do auxílio emergencial de R$600. Nessa sexta, o Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais completou 30 anos e está sob ameaça. Servidores e sociedade devem defender a lei que rege interesses da população brasileira. Esse é um dos desafios apontados pelos representantes do setor público que fizeram protestos em pelo menos onze estados e no Distrito Federal, ampliar a participação da sociedade nessa luta por serviços públicos de qualidade. Confira agora um resumo das atividades da semana no episódio 86 do Conversa Pública.
04 de dezembro de 2020
Conversa Pública #85 - Sociedade terá que se mobilizar para não viver pesadelo em 2021
Nessa sexta ganhou repercução nas redes sociais a declaração do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, dizendo que não sabia que pessoas viviam em lixões e em meio ao chorume. Enquanto a piora na vida dos brasileiros e o agravemento da desigualdade social parecem ainda ser novidade para muitos no governo, a ONU Organização das Nações Unidas, prevê que a maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial deve atingir 235 milhões de pessoas no mundo em 2021. No Brasil os impactos podem ser agravados pelo fim do auxílio emergencial de R$600, caso o Congresso Nacional não vote ainda este mês a medida provisória (MP) 1000/20. O aumento do desemprego, da desigualdade e da fome no País complicam ainda mais esse cenário. Uma forte mobilização da sociedade e pressão também junto ao Poder Legislativo serão necessárias já que o governo Bolsonaro insiste em manter sua conduta de austeridade fiscal. O governo quer impor ainda privatizações de estatais estratégicas e o esfacelamento do setor público com a reforma Administrativa e outras PECs que preveem até mesmo a redução salarial de servidores. A população não deve aceitar que um país que havia saído do mapa da fome da ONU passe por mais um ano de agravamento e aprofundamento de uma crise produzida por uma política econômica conduzida pelo governo Bolsonaro-Guedes que tem chamada por economistas de "austericídio". Para enfrentar essa crise o fortalecimento do Estado com aumento de investimentos públicos é a saída apontada por centenas de especialistas. Essa política ultraneoliberal, especialmente desde o final de 2016, coincide com a aprovação da emenda do teto de gastos (EC 95/16) e o congelamento de investimentos públicos, e vem se mostrando um caminho desastroso. Outra saída para isso é a unidade e reação da classe trabalhadora. Acompanhe com a gente um resumo das notícias dessa semana no episódio 85 do Conversa Pública
27 de novembro de 2020
Conversa Pública #84 - Saída da crise passa por ampliar investimentos públicos, alertam economistas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, terá que abandonar sua "obstinação da austeridade a qualquer custo". Essa é a avaliação que o doutor em Economia e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Paulo Kliass, tem feito em sua coluna semanal publicada pelo Portal Vermelho. Para Kliass, o teto de gastos, estabelecido pela Emenda Constitucional (EC) 95/16 tem responsabilidade nas mais de 171 mil mortes na pandemia e também na recessão econômica que empurra 14 milhões ao desemprego no Brasil. Para o economista o congelamento de despesas públicas por 20 anos, imposto pela EC 95 é uma loucura. Outros economistas reforçam o alerta. Juliane Furno já destacou em um de seus artigos que o teto de gastos asfixia a própria democracia quando por trás dessa absurda regra fiscal, destaca, quem vai decidir quanto e onde o Estado emprega os seus recursos é o 'mercado'. Isso significa esvaziar o Estado Nacional brasileiro de política, pontua em seu artigo. A proposta de orçamento do governo Bolsonaro foi enviada ao Congresso em setembro e ainda está em discussão. Chama atenção que em meio a maior pandemia do século o governo propõe a diminuição do orçamento destinado ao setor da saúde. Enquanto isso, a verba para o setor de desfesa nacional aumentou em mais de 16%. A reforma Administrativa é outro sinal de alerta já que sua aprovação significa a piora na saúde e outros serviços essenciais prestados à população. Acompanhe com a gente outros destaques da semana. Tá começando o episódio 84 do Conversa Pública.
20 de novembro de 2020
Conversa Pública #83 - Ou eliminamos o racismo estrutural ou será impossível evoluir
Não consigo respirar. A frase repetida por diversas vezes por George Floyd antes de ser assassinado, em maio desse ano, estrangulado por um policial branco, em Minneapolis, segue ecoando e fazendo vítimas pelo mundo. Ontem, no Brasil, véspera do Dia da Consciência Negra que marca nessa sexta-feira a luta contra o racismo estrutural que mata a cada 23 minutos uma pessoa negra no país, a morte brutal de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, espancado por um policial militar e um segurança em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, ressoa e faz ouvir os gritos de milhões de vozes negras que buscam respirar justiça, dignidade e respeito. Atos contra o assassinato de João Alberto se espalharam hoje pelo País e a hashtag #justicaporbeto foi destaque nas redes sociais. Em frente a lojas do próprio carrefour manifestantes gritavam e repetiam a frase de Floyd "eu não consigo respirar" e "vidas negras importam". Além da violência que mata e ameaça a vida de milhões de negros e negras, o racismo estrutural é causa dos mais graves problemas econômicos e sociais que devemos eliminar. "Só haverá democracia quando não houver racismo", afirmam aqueles que por meio de muitas batalhas vão se inserindo nos espaços que lhes foram negados por séculos. Mesmo frente a todas as marcas, estatísticas e histórias que atestam o racismo no Brasil, o vice presidente Hamilton Mourão, fez uma declaração que reforça a face negacionista do governo Bolsonaro. Para o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, a luta antirracista que cresce a cada dia é fundamental e o primeiro passo para buscar a mudança é aceitar e reconhecer o racismo. O dia foi de dor, mas de muita luta. Acompanhe conosco episódio 83 desse Conversa Pública que marca o Dia da Consciência Negra.
13 de novembro de 2020
Conversa Pública #82 - Eleições municipais: vote em quem defende você
Nesse domingo, dia que marca a proclamação da república, cerca de 148 milhões de brasileiros vão às urnas escolher prefeitos e vereadores dos municípios do país. Apenas em Macapá, que ainda enfrenta o drama do apagão de energia administrada por empresa privada e que a Eletrobras busca tentar resolver, as eleições foram suspensas. O problema no estado gerou uma série de críticas e reacendeu essa semana o debate sobre as desvantagens da privatização de estatais estratégicas ao país. Esse não é um tema descolado das eleições. A escolha de candidatos e canditadas alinhados com propostas que interessam a população brasileira é essencial para pavimentar o caminho contra os retrocessos que o Brasil enfrenta nos últimos anos. Caimos no raking das maiores economias do mundo, os preços dos alimentos estão cada vez mais altos e indicadores economicos apontam que a tendência é de piora drástica na já grave desigualdade social que colocou o Brasil de volta ao mapa da fome. Não são poucos os nossos desafios e as eleições democráticas são sempre a nossa melhor possibilidade para mudar rumos. Para o vice-presidente da CUT, Vagner Freitas, eleger candidatos comprometidos com a classe trabalhadora, nos municípios, é o começo do caminho para reverter o retrocesso em 2022. Para ajudar nessa decisão, o Fórum Nacional pela Redução da Desigualdade Social, um coletivo formado por mais de 30 organizações e movimentos sociais, incluindo a Condsef/Fenadsef, divulgou a cartilha "Como você vai escolher seu candidato nas próximas eleições?". Você já sabe em quem votar? Nessas eleições vote em quem defende você. A cartilha está disponível em nosso site www.condsef.org.br. Acesse lá e compartilhe. Vamos usar a democracia a nosso favor. Quer saber o que mais foi destaque essa semana? Acompanhe com a gente o episódio 82 do conversa pública
06 de novembro de 2020
Conversa Pública #81 - Apagão no Amapá é a cara do governo Bolsonaro-Guedes
Enquanto a mídia tradicional deu grande destaque às eleições que vão definir quem será o próximo presidente dos Estados Unidos, no Brasil a semana trouxe muitas notícias preocupantes. Denúncias de corrupção que atingem em cheio a família de Jair Bolsonaro voltaram em investigação do Ministério Público no esquema de rachadinhas envolvendo Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, um ataque hacker considerado o maior da história do Brasil paralisouo Superior Tribunal de Justiça e atingiu diversos outros órgãos públicos, uma indignante cena em audiência pública trouxe de volta ao centro do debate a tentativa de responsabilizar a mulher em situações de estupro numa decisão que inocentou acusado de estuprar a jovem influencer Mariana Ferrer. O tratamento dado à jovem foi considerado estarrecedor pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e gerou enorme revolta em milhares de brasileiros e brasileiras lançando nas redes a hashtag não existe estupro culposo. Também essa semana uma forte tempestade que atingiu o estado do Amapá deixou mais de 760 mil pessoas sem energia elétrica, conexão com a internet e água. Nessa sexta o estado decretou calamidade e ainda não há previsão para solução do problema. Vale destacar que uma empresa privada administra o setor no Amapá. Mas foram técnicos da Eletrobras os convocados a fazer os reparos. O apagão no estado é a cara do governo Bolsonaro-Guedes que apregoa privatizar tudo, mas o que entrega como resultado à população é um completo caos. Inflação galopante, ministério público encontrando tranferências milionárias nas contas do ministro do meio ambiente. A boiada não para de passar e precisa ser freada e para isso informação é fundamental. Pare alguns minutos para acompanhar com a gente um giro pelos destaques dessa semana no episódio 81 do Conversa Pública.
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