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Vídeo de reunião ministerial reforça pedido de impeatchment

Celso de Mello, divulgou nessa sexta, 22, vídeo que consolida tese de crimes cometidos que podem levar ao afastamento do presidente da República. Pedido mais representativo de afastamento de Bolsonaro foi protocolado ontem na Câmara


Vídeo de reunião ministerial reforça pedido de impeatchment
Reprodução/DR

Condsef/Fenadsef

A divulgação nessa sexta-feira, 22, de vídeo de reunião ministerial liberada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, reforça a tese para o pedido de impeatchment protocolado ontem, 21, por mais de 400 entidades, entre elas a Condsef/Fenadsef, movimentos sociais, juristas e partidos políticos, na Câmara dos Deputados. De acordo com juristas, o conteúdo da reunião corrobora as acusações do ex-ministro Sergio Moro, de que Bolsonaro manifestou abertamente que faria interferências ilegais na Polícia Federal (PF), o que é suficiente para que o presidente seja processado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Na Câmara, a pressão a Rodrigo Maia nas redes sociais está intensa.

Cabe ao presidente da Câmara analisar e acatar o pedido. Além das intervenções de Bolsonaro, falas de outros ministros apontam para um estado de total desgoverno. Durante a reunião nada se discutiu sobre ações de combate à pandemia da Covid-19. No Brasil já são mais de 20 mil mortos pela doença e o comportamento de Bolsonaro que pressiona para que o "País volte ao normal" é apontado como outro crime contra a saúde pública. 

Trâmite

O inquérito no STF aponta dois crimes pelos quais Bolsonaro pode responder: advocacia administrativa – que consiste na prática de patrocinar interesse privado utilizando-se da administração pública – e obstrução de Justiça. Ele também está sujeito a perder o cargo.A decisão de dar andamento ou não ao processo do presidente é exclusiva do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Resistência

O realinhamento de forças na sociedade tem provocado movimentos de resistência ao modelo predatório do governo Bolsonaro que vem levando milhares de brasileiros a sofrer danos sucessivos. O governo, chancelado pela maioria do Congresso Nacional, tem imposto derrotas sucessivas à classe trabalhadora retirando direitos e criando um território fértil para que ainda mais ataques aconteçam. 

A resistência tem sido ampliada com atos simbólicos que acontecem desde o último dia 1o de maio, quando um grupo de enfermeiras e enfermeiros realizaram protesto na Praça dos Três Poderes e foram atacados por apoiadores de Bolsonaro. De lá pra cá outros protestos já foram realizados, incluindo ato promovido pelo Sindsep-DF em frente ao Palácio do Planalto. As atividades seguem critérios recomendados pelas autoridades em saúde pública, sem gerar aglomeração e com uso de máscaras. 

Na próxima quarta, 27, ampliando a tendência dessas atividades, servidores vão promover um Dia Nacional de Luta. A atividade integra ações defendidas pelo Fonasefe, fórum que reúne o conjunto de servidores federais das Três Esferas. Em todo Brasil, atos vão cobrar a defesa da vida, mais serviços públicos e o fim do governo Bolsonaro. 

Com informações do Brasil de Fato






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