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Por Gustavo Silva
Os representantes do funcionalismo tinham até a última segunda-feira (dia 15) para indicaram o aceite à proposta salarial da União. Contudo, como ainda faltam diversas assembleias a serem realizadas, ao longo desta semana, o governo federal estendeu o prazo para o retorno à moção apresentada.
Na proposta vigente, o MGI vai elevar, a partir de maio, o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil; a contrapartida dos planos de saúde de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. Isso representará 51,06% de reajuste dos auxílios. Além disso, o governo federal ofertou um reajuste de 9%, dividido em dois blocos, a ser pago a partir de 2025.
O que os estatutários da União pedem é que os benefícios sejam igualados ao do Legislativo e Judiciário. Junto, a antecipação do pagamento da primeira parcela do reajuste para 2024.
Na última semana, União e entidades sindicais entraram em uma nova negociação. O governo insistiu em não conceder reajuste salarial neste ano, mas, em contrapartida, reforçou a oferta de correção nos benefícios.
O governo indicou que as negociações relativas à estruturação de carreiras e de remuneração deverão ocorrer nas mesas específicas das categorias, que deverão ser instaladas até o mês de julho de 2024.
A reunião extraordinária da MNNP foi convocada pelo governo após uma série de greves serem iniciadas pelo país.
O secretário do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) José Lopez Feijóo disse que o motivo da reunião foi para que as entidades encontrassem uma fórmula para o pagamento dos reajustes dos benefícios propostos em dezembro de 2023. A proposta ainda não tinha um aceite das entidades.
– Tentando superar este impasse, propusemos hoje uma metodologia de negociação das reivindicações e demandas salariais e de reestruturação de carreira de servidores. Nos comprometemos que, até o mês de julho, todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas serão inaugurdas.
Segundo o gestor, a intenção é de que as demandas possam ser tratadas e que sejam produzidos acordos.
– Se esta metodologia for aceita pelos trabalhadores na base, nós então providenciaremos para que o pagamento dos benefícios tenha validade a partir do mês de maio, principalmente auxílio à alimentação, com efeitos a partir do dia 1º, podendo ser pago, caso seja necessário, retroativo no mês de junho. Com isso, esperamos beneficiar a totalidade de servidores, tanto do ponto de vista de uma proposta concreta de metodologia de negociação, quanto do ponto de vista de atender a esta demanda do pagamento dos benefícios, sobre o qual, insisto, ainda não tínhamos um acordo firmado.