Home > Notícias > "Uma das piores reuniões que já tivemos no Ministério da Saúde", avalia direção

"Uma das piores reuniões que já tivemos no Ministério da Saúde", avalia direção

Governo informou que todos os pontos apresentados pelas entidades, no que se referem à impacto orçamentário, não estão autorizados


Foto: Reprodução

Condsef/Fenadsef

A direção da Condsef/Fenadsef saiu desanimada de reunião com o coordenador-geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Saúde, Ademir Lapa. O encontro aconteceu na quinta-feira, 8, passada e contou com representantes de outras entidades dos servidores da Saúde como Fenasps e CNTSS. Na avaliação dos diretores da Confederação esta foi uma das piores reuniões que já ocorreram no Ministério da Saúde. Para a entidade a categoria não deve se iludir e também não pode abaixar a cabeça diante dos obstáculos, pois nenhum governo deu aos servidores algo de graça. Todas as pautas com alguma previsão de impacto orçamentário não estão autorizadas pelo Ministério da Economia, disse Lapa.

Nenhuma proposta positiva foi apresentada com relação a contagem do tempo especial para aposentadoria. Sobre o Decreto 9498, que centraliza aposentados no Ministério da Economia, foi informado que por enquanto servidores da Saúde não migrarão. Acompanhando as declarações recentes tanto de Paulo Guedes quanto de Bolsonaro, não há, de acordo com representantes do Ministério da Saúde, nenhuma sinalização para realização de concurso público. 

Insalubridade

O único tema onde algum retorno concreto foi dado trata da avaliação que tem inviabilizado servidores a receber adicional de insalubridade. O MS informou que já migraram cerca de 27 mil servidores para o novo módulo exigido pelo Ministério da Economia. Referente a sindicatos que ganharam ações judiciais para garantir o pagamento do adicional, foi informado que não há acordo com o Ministério da Saúde que não deu garantias de que o médico do trabalho vá homologar os laudos para todos os casos. 

Saúde indígena


Foto: Lia Biachini / Cobertura Colaborativa

Nessa segunda, 12, mulheres indígenas ocuparam o prédio do Ministério da Saúde onde fica a sede da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena). Elas pediram o fim do desmonte na saúde indígena e a saída imediata da coordenadora Silvia Nobre que não quis se reunir com as lideranças e saiu do prédio sob vaias. 

Com informações da Mídia Ninja






NOSSOS

PARCEIROS