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Trabalhadores da Conab debatem ACT em reunião virtual

O impasse se prolonga devido a uma série de pontos, entre eles a ausência de reajuste em cláusulas econômicas


Trabalhadores da Conab debatem ACT em reunião virtual
Reprodução/DR

Sintsef-BA

A Comissão Nacional de Negociação dos empregados da Conab composta por representantes da Fenadsef, CNTC, Fisenge e também a Asnab realizou ontem uma reunião geral nacional com a categoria pela plataforma Zoom. O Sintsef-BA esteve representado na atividade, que reuniu mais de 150 pessoas, através de Celso Fernandes, Coordenador de Comunicação e Imprensa do sindicato e empregado da Conab.

Os trabalhadores debateram o processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020 que já dura dois anos e meio. O ACT está sendo mediado no Tribunal Superior do Trabalho (TST). As primeiras tratativas tiveram início em agosto de 2019. O impasse se prolonga devido a uma série de pontos, entre eles a ausência de reajuste em cláusulas econômicas. O plano de assistência à saúde dos empregados está também entre esses pontos. Além disso, há polêmica quanto a criação de normas internas que alteram cláusulas já firmadas em ACT.

Além do ACT, a categoria também está preocupada com os destinos da Empresa, com a política de fragilização empreendida pelo governo Bolsonaro, que tem tentado desde o início privatizar ou desativar os armazéns da Companhia. “A política bolsonarista e de seu ministro da Economia Paulo Guedes não tem interesse em investir na estatal, que tem a missão de promover a segurança alimentar e nutricional para a população carente”, afirma Celso. A Conab não serve aos interesses do agronegócio e desenvolve ações de abastecimento social: atendimento emergencial, ajuda humanitária internacional, doação de cestas e distribuição de cestas básicas, além de zelar pela política de preços mínimos de produtos agrícolas, a partir de formação de estoques.

A Conab possui cerca de quatro mil funcionários e tem uma importância estratégica para a agricultura familiar, dos pequenos e médios agricultores brasileiros. O governo quer ceder à iniciativa privada a gestão de armazéns e centros de distribuição da companhia, que perderão sua função social e favorecerão os interesses do agronegócio e de grandes grupos econômicos. “Defendemos o fim do processo de desmonte e investimentos capazes de adequar as unidades às novas demandas da realidade, como a modernização da estrutura e dos equipamentos”, destacou o Coordenador do Sintsef-BA. Com a chamada ‘desmobilização de imóveis em desuso’.






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