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Trabalhadores do Amapá se manifestam em dia nacional de paralisação

Manifestação se concentrou as 09 horas em frente ao prédio do INSS e seguiu em caminhada até a praça da bandeira e contou com a presença de trabalhadores, movimentos social, sindical e políticos


Trabalhadores do Amapá se manifestam em dia nacional de paralisação
Foto: Sindsep-AP

Sindsep-AP

O dia nacional de paralisação contra a Reforma da Previdência convocado pelas Centrais Sindicais: CUT, CTB, CSP Conlutas e UGT, neste 22 de março, aconteceu às 09 horas, em frente ao prédio do INSS em Macapá. O ato seguiu em caminhada pelas ruas do centro da cidade até a praça da Bandeira.

A manifestação contou com a participação de trabalhadores, professores, políticos, alunos de escolas das redes municipal e estadual de ensino, bem como de diversos segmentos da sociedade como LGBT, sindicato das domésticas, sindicato dos bancários, sindicato dos professores do Amapá e Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá – Sindsep.

O objetivo da paralisação foi alertar a população para os principais pontos da Reforma da Previdências, que mudam a Constituição Federal e retiram direitos dos trabalhadores, aumentando principalmente o tempo de contribuição e a idade mínima para se aposentar.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amapá – CUT/AP, Geovane Grangeiro a reforma da previdência é a continuação de retirada de direitos da Classe Trabalhadora, iniciada ainda no governo de Michel Temer e, que continua com Jair Bolsonaro.

“A maldade contra o trabalhador só mudou de comando. A reforma trabalhista iniciada com Temer, agora se completa com a proposta da Reforma da Previdência, que foi proposta pelo atual governo, que é de acabar com a aposentadoria da classe trabalhadora e atingir os que realmente pagam a previdência social no país”, disse Geovane Grangeiro.

Durante o ato, o deputado federal pelo Amapá, Camilo Capiberibe- PSB, se fez presente e, em sua fala assegurou voto contrário a reforma da previdência. “Já estamos nos articulando na câmara federal para barrar essa reforma nefasta para a população brasileira”, assegurou o deputado.

No ato de paralisação os sindicalistas lembraram das atrocidades contidas na Medida Provisória 873/2019, editada dia 01 de março, pelo presidente Jair Bolsonaro, que retira a consignação em folha de pagamento das contribuições do movimento Sindical, com a intensão clara de enfraquecer os movimentos sindicais e sociais país a fora. 

No Amapá o Sindsep/AP entrou com ação contra a MP 873/2019 e teve sua ação deferida pela Justiça Federal e vai continuar provisoriamente recebendo as mensalidades de seus sindicalizados com desconto em folha. Até o posicionamento da Câmara, Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal.

Na programação os participantes ainda lembraram os atos de corrupção do ex-presidente Michel Temer, que foi preso ontem em São Paulo, pela Polícia Federal, acusado pela operação lava Jato por esquema criminoso que desviou mais de R$ 1,8 bilhões das obras de construção da Usina Nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, quando era presidente da República.






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