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Trabalhadores do Amapá fazem manifestação contra a reforma da Previdência Social

Manifestação em frente à sede do INSS, em Macapá iniciou as nove horas e contou com a participação de trabalhadores dos setores público, privado e rurais


Trabalhadores do Amapá fazem manifestação contra a reforma da Previdência Social
Foto: Nielton Trindade

Sindsep-AP

Trabalhadores dos setores públicos, privados e rurais do Estado do Amapá, se uniram neste dia 20 de fevereiro, aos demais manifestantes Brasil a fora contra a Reforma da Previdência que o governo Jair Bolsonaro tenta a provar a toque de caixa na Câmara Federal e no Senado.

A manifestação começou as nove horas em frente à sede central do INSS, no bairro do laguinho em Macapá. O evento constou dos pronunciamentos dos representantes das Centrais Sindicais e dos Sindicatos SINTECT/AP, SINTRAF, STIU/AP, SINTAUFAP, SSMM, SINSEPEAP, SINJAP, SINDOMESTICA. Além da participação de partidos políticos de esquerda e Levante Popular da Juventude.   

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá – Sindsep/ AP deu apoio à manifestação disponibilizando carro som, faixas e panfletos explicativos com as novas regras sobre a reforma da previdência. Além da participação de membros da Diretoria Colegiada e funcionários.

O objetivo da manifestação foi alertar os trabalhadores quanto alguns pontos da reforma da previdência que serão alterados, como por exemplo a regra de transição que fixa obrigatoriamente a idade mínima para se aposentar, homem 65 anos e mulher 62 anos, nesse caso a idade mínima para se aposentar será aumentada progressivamente. Pela nova regra a idade mínima de 65 anos para o homem se aposentar seria atingida em 2029 e no caso das mulheres, 62 anos, em 2031.

A coordenadora de Pesquisa do DIEESE, Patrícia Pelatiere em entrevista ao portal da CUT Nacional explica que todas as opções excluem uma parcela significativa dos trabalhadores, que estão hoje no mercado de trabalho.

“Se considerarmos que 78% das pessoas que estão no mercado de trabalho no Brasil tem menos de 50 anos, já dá para concluir que boa parte ficará de fora”, afirma Patrícia Pelatiere.

Para o presidente da CUT/Amapá, Geovane Grangeiro, o ato é reforçado pela indignação dos trabalhadores do Amapá que não aceitam uma reforma da Previdência Social excludente.

“Essa reforma da previdência não nos interessa a finalidade é entregar a previdência publicada ao grande capital e para os empresários e sabemos que a previdência não é deficitária, o que o governo tem feito é retirar recursos da seguridade e aplicar em outros setores como parar a dívida pública”, finalizou Geovane Grangeiro

Secretaria de Imprensa do Sindsep/AP
Valdecir Bittencourt






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