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STF, Legislativo e Executivo se unem contra o povo brasileiro

Para o presidente do Sintsep-GO, o cenário exige mobilização e unidade da classe trabalhadora, dos estudantes e dos movimentos sociais como nunca se viu nesse país


STF, Legislativo e Executivo se unem contra o povo brasileiro
Foto: Reprodução/Sindsep-GO

Sindsep-GO

As proféticas palavras do ex-senador Romero Jucá (MDB) atingiram a República como uma profecia, que se repete a cada movimentação política dos líderes dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Após a era Temer, o golpe “com o Supremo, com tudo” teve mais um desdobramento na última reunião do dia 28/5 entre Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O motivo: estabelecer um “pacto” entre os Três Poderes em torno do cumprimento de uma agenda com cinco pontos, cujo centro é a reforma da Previdência: reforma tributária, pacto federativo, segurança pública e desburocratização.

“Estamos vivendo um dos momentos mais perigosos de nossa jovem democracia: a politização partidária do Supremo Tribunal Federal, que – pela atitude de seu representante – deixa de ser a Corte Suprema e se torna extensão do programa político de um governo que quer aniquilar direitos, piorar as condições de vida da população, acabar com serviços públicos essenciais, estabelecendo no Brasil um capitalismo canibal, desregulamentado socialmente, no estilo bang-bang, com direito a posse de arma liberado e salve-se quem puder, como puder”, considera o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues.

Para o presidente do Sintsep-GO, o cenário exige mobilização e unidade da classe trabalhadora, dos estudantes e dos movimentos sociais como nunca se viu nesse país. “Antigamente nós falávamos de um projeto da direita, de retirada de direitos, de tentativa de anulação das minorias, de perseguição ao serviço público e ao servidor, de criminalização das pautas sociais. No entanto, hoje esse projeto é real. Ele está acontecendo, é baseado na ganância e no ódio, e tem defensores reais – pessoas que acreditam que são merecedoras dos recursos do país mais do que o restante da população”, analisa.

Na opinião do presidente, é fundamental a adesão de todos nas manifestações desta quinta-feira, 30/5 e, sobretudo, na greve geral de 14/6. “Está bastante claro o que está acontecendo. Se nós não nos posicionarmos, seremos engolidos enquanto trabalhadores, enquanto cidadãos e até mesmo em nossa condição de seres humanos, já que o modelo de reforma da previdência proposto pelo governo – caso seja aprovado – irá privar milhões de brasileiros de suas condições de sobrevivência com o mínimo de dignidade”, afirma Ademar.






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