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Sintsep-GO leva greve da Ebserh aos microfones da Rádio Comunitária Nordeste FM

Trabalhadores do Hospital das Clínicas da UFG, vinculados à Ebserh, explicaram à população os motivos da greve no programa Revista Noroeste, apresentado pela jornalista Júlia Barbosa


Sintsep-GO leva greve da Ebserh aos microfones da Rádio Comunitária Nordeste FM
Foto: Reprodução/Sintsep-GO

Sintsep-GO

A direção do Sintsep-GO, junto com companheiras da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), esteve presente nesta manhã (28/9) nos estúdios da Rádio Comunitária Noroeste (87,9 FM), participando do programa Revista Noroeste, jornal diário apresentado pela jornalista Júlia Barbosa.

Ademar Rodrigues, tesoureiro da entidade; Ramara Nunes, enfermeira da Ebserh e diretora do Sintsep-GO; Ávila Monique e Cristiane Dos Santos, também profissionais de saúde da Ebserh, aproveitaram os microfones da rádio para explicar à população os motivos que levam os empregados públicos, lotados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, à greve.

“São três anos sem acordos coletivos homologados, ou seja, sem reajuste sequer da inflação, além da tentativa da empresa em retirar direitos já adquiridos, como é o pagamento da insalubridade sobre o salário base”, explica Ramara.

Fora isso, existe ainda a tentativa constante da Ebserh de colocar os trabalhadores administrativos contra os assistenciais, oferecendo propostas divergentes para ambos os grupos e condicionando o acordo à alteração do cálculo da insalubridade para todos os profissionais o que, na prática, reduzirá os salários de milhares de trabalhadores.

“Nós, do sindicato, queremos uma proposta justa por parte da Ebserh: reajuste sem retirada de direitos, simples assim”, aponta Ademar.

Negociações

A categoria espera boas notícias nesta quinta-feira (29/9), quando o Tribunal Superior do Trabalho (TST) convocou uma reunião de mediação, às 10 horas, entre as entidades nacionais e a Ebserh.

Entrando hoje (28/9) em seu oitavo dia, a greve já histórica dos empregados da Ebserh alcança 36 hospitais, além da sede da empresa em 19 estados e no Distrito Federal. A partir de amanhã (29/9), o movimento será ampliado com adesão do HU-UFSCar, em São Carlos (SP). A insistência da direção da empresa em continuar no silêncio se negando ao diálogo enquanto intimida e assedia trabalhadores tem feito com que a categoria responda com o fortalecimento do movimento grevista.

O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, reforça a importância do movimento crescente de mobilização dos empregados. “A cada momento que a direção impõe o silêncio a greve cresce. A cada ameaça da direção, a mobilização aumenta”, avalia.

“Continuem atentos, mobilizados, a pressão está surtindo efeito”, reforça Sérgio. Vale destacar que a categoria segue cumprindo todas as determinações exigidas por liminar do TST mantendo os percentuais de trabalhadores e assegurando serviços essenciais enquanto luta pela manutenção de seus direitos.

A expectativa é de que na reunião convocada pelo TST seja possível chegar a um consenso capaz de dissolver os impasses instalados no processo de negociações de acordo coletivo entre direção da Ebserh e empregados da empresa pública. “Se a Ebserh não se mexer, a greve vai crescer”, avisam os empregados em luta por seus direitos.

Com informações da Condsef/Fenadsef






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