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Sintsep-GO e entidades do Fórum Goiano realizam ato #600CONTRAFOME

Hoje, no Brasil, cerca de 14,5 milhões de famílias enfrentam o fantasma da fome, por causa do descaso do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL)


Sintsep-GO e entidades do Fórum Goiano realizam ato #600CONTRAFOME
Foto: Sintsep-GO

Sintsep-GO

Manifestação simbólica, em Goiânia, reuniu na manhã desta quarta-feira (26/5), representantes de várias entidades e partidos políticos, que se manifestaram pela manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e pela vacinação em massa da população.

Por motivo de precaução, o ato foi realizado em local aberto, no centro da Praça Cívica, procurando manter os protocolos de distanciamento social. A mesma atividade foi realizada em todo o país, sendo que o ato nacional, na Esplanada dos Ministérios, contou com transmissão pelas redes sociais das entidades.

“Nós sabemos que a fome não espera. E quando ela dói no estômago, e na mesa não há nada para comer, vem o desespero. O Sintsep-GO está aqui, junto com as demais entidades do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania lembrando que essa situação vivenciada hoje no país é fruto de decisões políticas do governo Bolsonaro, assim como a situação de pandemia que ainda estamos enfrentando. Por isso, estamos firmes em nossa campanha: comida no prato, vacina no braço e fora Bolsonaro”, destaca a diretora de formação do Sintsep-GO, Márcia Jorge.

Hoje, no Brasil, cerca de 14,5 milhões de famílias enfrentam o fantasma da fome, por causa do descaso do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) com a população mais pobre e mais impactada pela crise econômica aprofundada pela pandemia do novo coronavírus.

Em vez de aumentar o auxílio à população, o governo diminuiu o valor do auxílio emergencial que, no ano passado, foi garantido pelo Congresso em R$ 600. Logo após, Bolsonaro baixou para R$ 300 e, este ano, para R$ 150, no caso da maioria dos beneficiários. Outros receberão R$ 250, (quando há mais de uma pessoa na família), e alguns R$ 375, no caso de mães chefes de família, para as quais o Congresso havia aprovado, anteriormente, R$ 1.200, que foram pagos pelo governo apenas até setembro de 2020. O auxílio ainda demorou quase quatro meses para começar a ser pago este ano a um número muito menor de pessoas do que no ano passado.

Em 2020 foram 68,5 milhões de beneficiários. Já este ano, cerca de 30 milhões não receberão o auxílio, ou seja, a pobreza e a fome aumentaram proporcionalmente ao descaso de Bolsonaro e seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.

Enquanto a renda diminui, ou mesmo não existe para esses milhões de brasileiros, o preço dos alimentos faz o caminho inverso. Aumenta a cada dia e – mais uma vez – o governo nada faz para controlar. A carestia é um tiro de misericórdia na esperança dos brasileiros que não tem o que comer.

>> Confira fotos da manifestação em Goiânia






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