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Sintrasef na defesa do SUS durante 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva

Mesas redondas, palestras, debates, oficinas e apresentações acadêmicas com temas relacionados à saúde foram realizados ao longo do Abrascão


Sintrasef na defesa do SUS durante 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
Fotos: Sintrasef-RJ

Sintrasef-RJ

O 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão) aconteceu de quinta-feira (26/07) a domingo (29/7), na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, considerada uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública. O tema central foi o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o direito de acesso à saúde para toda a população e a democracia.

Mesas redondas, palestras, debates, oficinas e apresentações acadêmicas com temas relacionados à saúde foram realizados ao longo do Abrascão. O Sintrasef esteve presente dando apoio à luta contra a retirada dos direitos dos trabalhadores e aos problemas que afetam a saúde pública e a educação.

O primeiro dia de trabalhos contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner de Sousa Campos, que prestou homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em março, e entregou uma placa a sua irmã, Anielle Silva. O auditório usado para sediar a conferência de abertura do evento recebeu o nome da vereadora. Por sua vez, Michelle Bachelet, médica e ex-presidente do Chile, enfatizou seu desejo de que a saúde seja como um direito, pois é uma condição fundamental de qualquer ser humano, e pediu a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso sem provas por um dos desmembramentos da operação Lava Jato e reconhecido por diversas entidades internacionais como um prisioneiro político.

Durante todo o evento a difícil situação que o Brasil e o estado do Rio de Janeiro atravessam foi debatida. Entretanto, todos os palestrantes viram no congresso a oportunidade de unir forças para lutar contra o golpe, o sucateamento e o desmonte do SUS, e pelos direitos dos servidores públicos.

A democracia, a liberdade, as universidades públicas e o SUS estão submetidos a constantes ataques. A campanha difamatória contra a UERJ foi apenas um ensaio dos planos que têm como objetivo exterminar as entidades públicas do país para dar lugar às entidades privadas, onde grande grupos empresariais lucram, inclusive com verbas públicas, mas a maioria da população brasileira não consegue acesso. Grandes universidades como UFRJ, UFF, UNIRIO, entre outras, estão passando por problemas sérios que comprometem seu pleno funcionamento, prejudicando não somente a educação recebida pelos alunos, como também as condições de trabalho dos professores e servidores públicos.

Além da educação, a população também sofre com os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) sem materiais e equipamentos necessários para atender aos pacientes, devido ao corte dos recursos dedicados a saúde. Por isso, a finalidade do congresso foi unir a Ciência, as políticas públicas e os movimentos sociais para que, dessa forma, haja um bom sistema de saúde, que funcione de fato e seja para todos.






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