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Sindsep-AP realiza encontro de aposentados e homenageia servidora de 107 anos

O XIII encontro de aposentados acontece nesse sábado, dia 28. A secretaria de aposentados fez uma merecida homenagem a professora dos ex-Territórios, dona Eulice, que foi militante sindical e aos 107 anos segue ativa e cheia de vida


Sindsep-AP realiza encontro de aposentados e homenageia servidora de 107 anos
Reprodução/DR

Sindsep-AP

Homenagem Especial - Professora Eulice de Sousa Smith

A professora Eulice de Sousa Smith nasceu no dia 02 de março de 1912, município de Bragança, a época distrito do município de Traquateua, na região leste do Estado do Pará. Filha de Jorge Inácio de Souza e Joana Sousa.

Ficou órfã de mãe aos sete anos de idade, e desde então, seu pai queria sempre o melhor para a filha e, como era o costume da época, a colocou para estudar no colégio interno, a matriculando no Colégio Santa Catarina de Sena. Nessa escola a então menina Eulice Smith aprendeu diversas atividades dentre elas os idiomas: inglês e francês. Com a sequência dos estudos, então com 17 anos, já falava e escrevia corretamente o inglês e francês. Formou-se em taquigrafia, bem como: técnica em contabilidade.

Ainda no município de Bragança, ao lado de seus familiares viveu até seus 18 anos na fazenda Fortaleza, com tudo era apaixonada por literatura e poesia, tinha nos livros um aprofundamento intelectual, religioso e contato com várias áreas do conhecimento humano.

Aos 19 anos de idade, muito jovem ainda, casou-se com Ricardo Cardoso Smith, os quais formaram uma família de 5 filhos: Maria Regina Smith, Maria Ivone Smith, Raimundo Smith, Ricardo Smith e Maria das Graças Smith.

Professora Eulice Smith ainda reside no mesmo endereço de quando chegou ao Amapá no ano de 1948. Avenida Raimundo alvares da Costa, bairro Jesus de Nazaré. A professora e seu esposo Ricardo Smith vieram trabalhar no Estado do Amapá a convite do então Governador Janary Nunes. Fixaram residência na capital Macapá e depois se transferiam para o município de Oiapoque, localizado na fronteira com a Guiana Francesa. Lá seu esposo trabalhou como primeiro Comissário de Polícia da Fronteira e a esposa Eunice atuava como professora primária no município.

Após cumprir sua missão por três anos em Oiapoque o casal retorna à Macapá, onde a professora Eulice passou a trabalhar na Inspetoria da Escola Normal de Macapá, onde hoje funciona a Universidade Estadual do Amapá – UEAP; ocupou ainda o cargo de secretária da Escola Industrial do Amapá, onde hoje funciona a Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes, no centro da cidade. A professora Eulice Smith trabalhou ainda na Secretaria de Educação do Amapá até o ano de 1981.

Mesmo com suas atividades profissionais o casal ainda achava tempo para realizar ações solidárias. Sempre preocupados com o bem-estar social dos menos favorecidos Ricardo e Eulice Smith faziam visitas domiciliares nos bairros igarapé das mulheres, hoje perpetuo socorro e região central de Macapá. Durante as visitas faziam aconselhamentos religiosos e distribuição de cestas de alimentos para as famílias carentes.

O amor ao próximo, o compartilhamento do pão e a entrega da palavra de Deus sempre foi uma marca do casal

Após mais de trinta anos atuando como professora no ex-território Federal do Amapá, a professora Eulice de Sousa Smith se aposenta de suas atividades, mais não larga o interesse por literatura.

Hoje aos 107 anos de idade, vive ao lado de seus filhos, rodeada de netos e, com muita vitalidade, ainda tem prazer na leitura. Vez por outra ainda pratica uma das suas paixões favoritas que é escrever poesias e conversar em inglês e francês.

Professora Eulice também foi militante sindical e por sua luta em defesa do interesse da classe trabalhadora dos servidores públicos federais recebe hoje as Homenagens da Secretaria de Aposentados e Pensionistas do Sindsep/AP.

Homenagem
Secretaria de Aposentados e Pensionista do Sindsep/AP






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